sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Dicas para o fim de semana



Bar: qualquer um que tenha torresmo.

Filme (DVD): Transsiberian

Blog: www.espinafracao.blogspot.com

Site: www.bemlegaus.com

Música: Straitjacket – Alanis Morissette

Homem: Eu, claro.



terça-feira, 25 de novembro de 2008

...



Eu te amo é uma frase

que precisa respirar


Eu te amo é o amor

aprendendo a falar


Eu te amo é um tiro

que tem que matar


Eu te amo é exercício

Eu te amo é amar.





O mundo é podre, mas eu sou apenas fresco

Não sei por que, mas sempre que pego uma cestinha no supermercado e saio andando pelos corredores me sinto como se fosse a chapeuzinho vermelho fazendo compras.

Sim, é péssimo. Me sinto (Sinto-me porra nenhuma. É “me sinto” mesmo) tão mal que às vezes presto até atenção pra ver se não estou rebolando ou coisa parecida, o que seria o meu fim.

Pra recuperar minha honra, sempre uso do mesmo artifício: fico alguns minutos a mais conferindo as promoções nos destilados, pego umas latas de cerveja na geladeira e pronto. Mas, fora isso, até que minhas compras geralmente são bem gays mesmo.

Por exemplo: molho de tomate só compro peneirado. Bife só sem gordura. Mortadela? Nunca. Só peito de peru. Claro que gosto de mortadela, mas minhas gastrites não comportam mais esses atrevimentos. Yakult? Só se for da Yakult mesmo. Nada de genéricos. Salsicha também: só Sadia.

No setor de padaria, só compro pão e de vez em quando. Padarias de supermercado sempre são administradas por funcionários assalariados que não tem compromisso com nada e nem sabem nem ler um livro de receitas. Sem chance.

Na parte de higiene pessoal já sou menos chato. Talvez porque eu seja um porco. Talvez porque eu já tenha aprendido que é quase tudo igual e feito do mesmo sebo de vaca. Enfim, sabonete e shampoo eu pego o que me pegar primeiro. Não ligo.

No setor dos frios já volto a sofrer um pouquinho. Os coitados dos contratados não são capazes nem de embrulhar os frios direito. Dobram de qualquer jeito. Entortam tudo. É foda. Parece que nunca embrulharam um presente na vida.

Por fim, sempre passo no corredor das massas. Pra comprar macarrão? Claro que não. Miojo mesmo. Mas não qualquer um. Só compro da marca Vigor, sabor galinha caipira. Sem esse, nada feito. Às vezes até pego um espaguete também. Afinal, além de chato, também sou bom cozinheiro e um dia você vai provar meu alho e óleo.

Já no caixa é sempre a mesma maldita pergunta: nota fiscal paulista? Não, caralho. Não quero arrecadar e nem contribuir com porra nenhuma. É o que eu deveria dizer, mas só penso.

Enfim, é isso. Acho que as únicas coisas nessa vida que não tenho mesmo muita frescura na hora de comprar são bebidas e mulheres. Bebidas porque bebo quase sempre. Mulheres porque não como quase nunca. Fora isso, muitos hábitos meus dentro e fora de um supermercado são bem viados mesmo. É como dizem por aí: eu não sou gay, mas sou mais viado que muito homem.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bom, fui numa festa profissional. Festa assim significa festa onde as pessoas da sua profisssão vão. Mas ok. Me comporei bem. Até sequei um litrinho de vodca , mas não dei vexame. Fiquei ouvindo o povo e bebendo e aprendendo e curtindo e tudo mais. Graças a minha brother Bibizinha até consegui esticar a minha baladinha a um bar ode estava tocando as músicas da minha vida. Sim, estava tocando red hot cover e a decadência dessa terra é tamanha que acharam o meu inglês muito bom e acabei virando o segndo vocalista da banda. Caralho, foi animal. Me senti um rock star. Aliás, eu nasci pra ser rocks star. Deus é que está muito pau no cu e não quer me assumir como tal. Aí cantei pra caralho e cumprimentei todos e fui embora. Depois fui no supermercado 24 horas e comprei coisas que me hidratassem. Comprei suco de laranja, água de coco, e lanches leves. E é isso. Eu podia ter aprontado mais, mas ontem já vomitei demais, tá bom. O que importa é que parece que tudo está bem de novo. Minha amiga aninha já está bem, eu já estou bem, a bibizinha já esta bem e quem não está bem é porque ainda não aprendeu sobre os prazeres do álcool. Enfim, amo tudo, a madrugada é minha amiga, nasci pra ser rock star e tudo acontece pra que eu reconheça o meu destino. Devo casar com outra carol só pra fazer birra com aquela, e ao mesmo tempo quero i no anversario daquela, porque é dela que eu gosto. E assim ´tudo. A eli já comprou um presente pra mim e os outros presentes pr mim eu que vou comprar. Vou comprar tudo em drogas. E depois doar r pra todo mundo. Quero ver todo mundo doido e dizendo que me ama. Sou carente, sou bêbado, sou o carlos, muito prazer e foda-se; kiss

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Homens bons não dizem a verdade



Parece até que foi ontem. Dez anos atrás eu era um moleque que bebia muito menos, mas que arriscava muito mais.

Lembro que bem naquela época de vestibular, enquanto todo mundo decidia suas futuras carreiras de sucesso entre ser doutor, administrador e etc, eu apenas queria saber de cursar filosofia, sem nem saber o que aquilo significava direito.

E, por incrível que pareça, contra a vontade dos meus pais e de todo o planeta, eu tentei mesmo passar no vestibular pra filosofia, mas fui reprovado, claro.

Nem tinha como ser diferente. Há dez anos atrás eu mal sabia escrever uma frase que fizesse algum sentido. Mesmo assim, alguma coisa dentro de mim me puxava pra aquele negócio de filosofia, como se fosse uma cruz que eu tivesse que carregar, sei lá.

O fato é que depois de ter sido reprovado, minha segunda opção no vestibular, claro, foi comunicação.

Comunicação é e sempre será o curso dos vagabundos. E como eu sempre tive um grande potencial pra coisa, não poderia ter feito uma escolha diferente.

De certa forma, eu até acreditei por um certo tempo que tinha mesmo talento pra trabalhar com televisão. Talvez por ter passado uns dezoito anos de vida deitado numa cama assistindo o Chaves, mas tudo bem. Era uma experiência inegável.

O curioso é que mesmo a minha vida tendo tomado rumos completamente inusitados a caminho da tal comunicação, a filosofia nunca perdeu espaço nos meus pensamentos. Muito pelo contrário. Na época da faculdade, além de um milhão de aulas inúteis que eu tinha, algumas delas às vezes me traziam filósofos que eu nem sabia que tinham existido.

O mais marcante, como em todo mundo que é meio doido, foi o meu encontro com o tal do Nietzsche.

Nietzstche era a resposta mal criada que eu sempre quis ter dado pro mundo inteiro. Ele criticava tudo. Falava mal de deus, do sistema, das pessoas, dos amigos, dele, de tudo. E eu adorava aquilo. Meter o pau no mundo era como um bálsamo pra minha alma. Não cicratizava minhas angústias, mas aliviava bastante.

Aí, o tempo foi passando, meus empregos foram mudando de área, meus desempregos se multiplicando, e a única coisa que nunca me abandonava era a vontade de questionar as coisas, de filosofar. Por mais fácil que fosse a minha vida, e ela sempre foi, nunca deixei de criticar, de questionar, de querer a resposta certa.

E tudo isso e todos estes anos só me levaram a crer que as escolhas que você faz na juventude têm, de certa forma, o poder de mudar o seu destino, mas não tem de jeito nenhum o poder de mudar você. Inclusive, aproveitando-se um pouco do que dizia o tal do Nietzsche: um dia todo mundo se torna o que é, querendo ou não.

E comigo não foi diferente. Tive uma educação rígida pra cacete, mas me tornei o cara que mais gosta de farra desse planeta. Meus pais nunca me deram um livro de presente, mas eu não me imagino sem uns livros no pé da cama. A coisa mais chata do mundo pra mim sempre foi escrever. Hoje, é não escrever. Enfim, querendo ou não, com sucesso ou não, com grana ou não, aos poucos o rio nos leva pro seu curso natural.

Claro que a grande realização pessoal só deve mesmo acontecer quando todo mundo, inclusive você, descobre que já pode sobreviver do que sempre pretendeu ser nesta vida. No meu caso, alguma coisa parecida com um filósofo putanheiro, que se alimenta da dor e do amor sem o menor pudor.

Porém, enquanto isso não acontece, não há também muito com o que se preocupar. Afinal, se o cara ali de cima não estiver errado, um dia, todo mundo vai ter a chance de se tornar o que é, mesmo já sendo o que sempre foi.



sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Todas vocês são putas.
Todos nós somos putos.
A única coisa que nos diferencia é o ponto onde trabalhamos.
Mais nada.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Feelings, nothing more than feelings


A vida é curiosa. Sempre fui daqueles que carregavam de três a quatro paixões no bolso ao mesmo tempo. Sofria pra caralho, me achava a pessoa mais injustiçada do mundo e etc.

Hoje, mesmo sendo mil vezes mais carente, dez vezes mais interessante e duas vezes mais maduro, não carrego mais nenhuma paixão no bolso. Nenhuma mesmo, ninguém.

O estranho é que agora que sinto gostar muito mais de mim, percebo não gostar mais nada de ninguém. Como se eu me completasse tanto que não arranjasse mais espaço pra uma companhia.

Tudo isso tem me levado a crer que aquele papo de que a gente primeiro tem que se amar pra depois amar os outros é tudo papo furado.

Analisando friamente, sinto que quem se ama hoje em dia não vai mais atrás de gostar ou sofrer por ninguém. Muito menos de ficar se matando pra manter relacionamento falido e sem futuro.

Acho que, de alguma maneira, antigamente as pessoas dependiam mais das outras. A pressão para ser uma pessoa feliz e completa podia não ser tão grande, mas todo mundo sonhava mais em construir uma família idêntica a daqueles comerciais de margarina.

Com tudo isso, agora, o que sinto é até um pouco de pena de mim mesmo, principalmente por não estar mais conseguindo traduzir estes sentimentos, estas mudanças, essas coisas. Por um lado, ainda me sinto super carente de ter um sorriso só pra mim, pra dar risada das minhas palhaçadas. Por outro, quero apenas continuar rodeado de amigos e de rodadas de vodka.

Sinceramente, não sei de mais nada. O que sei é que ter alguém pra dormir de mãos dadas comigo de segunda a sexta seria muito legal. E se ela também fizesse o favor de desaparecer aos sábados seria mais sensacional ainda. Claro que aos olhos de quem está de fora do problema e por fora do que se passa no meu coração, julgar é muito fácil.

Olhando assim, pareço ser só mais um dos milhares de homens machistas que só querem usar as mulheres e depois dispensá-las. Mas não, não sou um deles. Inclusive se a mesma pessoa que quiser dormir comigo de segunda a sexta também quiser ir se matar junto comigo pelas noitadas de sábado, eu aceito. Só não aceito mesmo é andar de mãos dadas. De mãos dadas, já devo ter andado por uns dez anos com a minha mãe e acho que já deu. Foi um tempo suficientemente grande pra perceber que este gesto só deixa um dos dois lados satisfeito. E este lado, infelizmente, nunca foi o meu.



terça-feira, 11 de novembro de 2008

O power trio

O Bin Laden teria ficado orgulhoso. Mijamos até no jardim do world trade center.
Pena que mais que isso eu não posso contar. Não que seja impublicável, mas é intransferível.
Quem viveu viveu.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Eu quero a minha mãe, e meus amigos

Hoje foi um dia foda, do início ao fim. Comecei às seis da manhã atravessando uma ponte de um quilometro sobre o rio Tietê, uma paisagem incrível, a coisa mais linda. Depois, terminei o dia ouvindo do policial se eu fumava ou jogava baralho, pois teria que ser preso e dormir na cadeia. Enfim, a história é longa, mas já está tudo bem. Só estou meio triste por não ter sido preso, ia ser uma puta experiencia legal, mas fica pra próxima. Vou dormir, hoje o dia foi vivido demais. Aliás, como todos deveriam ser. Boa noite. kiss

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Chupa que é de uva


Ok, eu sei, este blog está cada vez pior. O nível está baixo, está repetitivo, está triste, está mal educado, tá tudo ruim.

Só o que está salvando é a audiência. Sim, por incrível que pareça, este blog nunca foi tão visitado. Tem dias que recebe 150 visitas. É visita pra caralho considerando que tenho ao todo uns seis amigos.

Mesmo assim, me sinto envergonhado, principalmente porque sei exatamente como é fácil ter um blog interessante. Para ter um blog interessante basta dizer a verdade.

Antigamente, eu sentava em frente ao computador e dizia a verdade. Era fácil, rápido, criativo e quase sempre surpreendia.

Hoje não. Hoje tenho que medir cada palavra que coloco aqui. Infelizmente já não posso colocar aqui 100% do que sinto ou vivo. Traria muito problema pra mim, e já tô ficando velho pra lutar contra o mundo. Ultimamente, tenho preferido passar a vez e deixar pra qualquer outro doido que queira entrar nesse ringue.

Aliás, hoje ia contar sobre a minha primeira experiência homossexual, mas não posso. Já pensou o problema que isso não ia me causar? Pô, eu não posso mais vir aqui e ficar contando que na rua que eu morava, quando era moleque, tinha um menino de fala meio mole que chupava o pau da turma toda, em fila indiana. Não dá mesmo.

Se conto um negócio desses aqui cai o mundo. Já pensou se as pessoas do meu trabalho lêem um negócio desses? Tô fudido.

É por isso que cada vez mais esse blog tem ficado morno, em banho maria. É uma pena, também lamento e tal, mas fazer o quê?

De vez em quando ainda coloco alguma coisinha mais quente, mas nem dá pra arrepiar os pentelhos anais. Aqui já tá parecendo o blog da minha avó.

Só está faltando mesmo eu abrir uma seção de culinária e pedir pra mandarem receitas pra cá.

A gente poderia até começar com a tradicional receita do bolo de maconha, com cobertura de cola e granulados de haxixe. No mínimo seria mais divertido.




segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Interior

Um casal de namorados, uma tarde de domingo e um fast food qualquer. Uma experiência que ambos nunca tinham experimentado.
Ninguém sabia, mas era o fim. Nem o Mclanche feliz na mesa conseguiu contornar a situação.
Foi uma conversa difícil, entre duas pessoas que não tinham a menor idéia sobre o que era mexer com sentimentos. Sobre o quanto poderia doer dizer certas verdades um para o outro.
E foi assim que aconteceu. Com vozes embargadas, dúvidas e ressentimentos, as coisas iam sendo ditas e ferradas no peito de cada um. Algumas delas sabidas, outras que só as brigas revelam.
Quem assistia tudo, não entendia nada. No lugar onde todas as crianças estão felizes, havia dois jovens tristes, desiludidos. Dois jovens que descobriram que tinham apostado suas fichas num amor desencontrado.
Depois da lanchonete, a despedida. Não podia ser tão ruim, mas foi. Andar alguns passos junto com uma pessoa querida e em silêncio, transformava insuportável a situação. Estava doendo nos dois. Estava mesmo chegando o fim.
E foi naquela esquina atrás da banca de jornal que o último abraço aconteceu. O abraço mais sentido que já tinham dado. Daqueles que ambos não queriam desfazer pra não demonstrar a emoção, a dor, as lágrimas.
Foram os segundos mais longos de suas vidas. Segundos em que o filme daquele namoro passava em suas cabeças e demonstrava que desta vez não haveria final feliz.
Com poucas palavras, juraram que não deixariam de ser amigos, de se falar, de se respeitar. Depois disso, se encontraram em um último olhar, um último abraço e partiram.
Ela em direção a seu carro, atravessando a rua apressadamente antes daquele
choro mais sentido desabar. Mas ele, ele continua lá até hoje.

sábado, 1 de novembro de 2008

meu poder é deixar vc poder...quem se sente livre ama o mundo, e eu faço parte do mundo... é isso... tá ótimo... incentive as pessoas se permitirem e elas amarão vc... foi assim que aprendi com um índio...shumarú , um cara bom... nossa, tudo por uma balzaquiana agora... adoro carne nova, mas carne dura fica mais tempo na boca, e meus dentes são ótimos... chega de bebida, quero só comida agora... quem quer ser a primmeira?/