terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Uma mulher é muito. Só um amor é pouco.
Será que ela se acha esperta?
Será que está cansada por ter dormido demais?
Será que a gravidade faria descer suas hemorróidas?
Será que a mãe bebia durante a gravidez?
Ou teria sido criada por chimpanzés?
Será que é surda?
Será que luta no UFC?
Será que apanhava das avós?
Será que os livros da Zíbia Gaspareto não ensinam nada?
Afinal, por que ela sempre ocupa o assento destinado a idosos?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O negócio é o seguinte, perguntei pro dono do Churrasco Grego: Quanto você quer no seu ponto? Ele respondeu: 600 mil reais.

Argumentei: mas com esse dinheiro eu compro um posto de gasolina e bebo o caminhão inteiro de álcool.

Ele deu risada e me serviu... Me deu dois lanches contendo: miolo de acem, coxão duro e capa de filé... E ainda estou comendo o último lanche agora, com mais prazer do que qualquer Pablo Neruda seria capaz de descrever. Porque eu sou um gourmet. Uso cueca maior que P e menor que M, pois tenho um corpo perfeito. Nem o alfaiate me aceita socialmente.

E assim chega em mim a sexta-feira. Mais um dia repleto de amadores tentando me destruir. Mas atenção, não sou solteiro, mas também nao sou morto. Não me ofereçam mais maminhas. Grato. Até já.

Preciso me amar agora. Sim, uma sonheta se faz necessário para o bem da raça hormonal que transborda em mim.

Ah, meu deus, como seria bom se ninguém nos interpretasse ... Porque as noites são solteiras... Porque é dificil gozar com o olho aberto... Porque todo apresentador de telejornal é bundão... E porque meu joelho já enroscou no arame farpado e eu quase morri abandonado.

Afinal, o amor vai me recompensar ou não? Por favor, que mais este texto vexatório seja alimentado de um sentimento puro, nobre e cheio de vida , como um esperma da manhã... Adeus.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Lamento informar, mas o pouco que você gosta de mim, vem do álcool.

Eu mesmo sou incapaz de dizer tudo o que já disse escrevendo.

Em 99% das coisas que já fui capaz de escrever, eu estava bêbado.

Eu estava bêbado nas histórias, nas poesias, nos relatos sobre minha família, amigos, tudo.

E tudo isso, as pessoas gostam. Tudo o que escrevi bêbado é o que as pessoas gostam.

E não é só porque faz rir, às vezes também é triste, faz refletir, faz... sei lá.

E quando as pessoas me vêem sóbreo, só faltam rir na minha cara. Elas não conseguem associar os textos ácidos à minha imagem alcalina.

Afinal, quem sou eu? O cara que aparece quando estou bêbado ou o cara invisível que passa pelas pessoas sem dar bom dia?

Não adianta, não insisto mais. Pra quê tentar me definir? Eu sou um Cosplay de mim mesmo. Às vezes me visto de Carlos, às vezes de Valini, às vezes de Diabo.

Eu sou uma fantasia. Eu sou uma prostituta...

Mas eu aceito Rede Shop... porque me amar é no débito. Adeus.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Antes da ceifa da morte
Revelo aqui um desejo
Ver os seios das minhas amigas
Tocá-los com um último beijo

Mas tão distante é este dia
Que cabe urgente um pedido
Comecem a me mostrar desde já
Não quero ver peito caído.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

2012

Por não ter planejado nada para este ano

é que sei que vai dar tudo certo.

Macaco também não faz planos

E os galhos estão sempre por perto.