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Não é por acaso que minhas punhetas sempre foram tratadas por mim como verdadeiras homenagens às minhas amigas e mulheres. Porque pra mim, o ato de se masturbar, antes de qualquer sacanagem, sempre foi homenagem mesmo.
São momentos que passo pensando nas mulheres que eu gosto, nas pessoas que fazem parte do meu dia, da minha vida, da minha história.
Além disso, me masturbando também consigo matar a saudade delas, como uma espécie de telepatia que me leva até elas e a todas as coisas boas que vivemos.
Por isso, nunca tive problemas em assumir minhas punhetas e minhas homenagens. Porque quando as pratico, é de coração mesmo.
Claro que junto com toda esta poesia, também se realizam desejos e taras das mais ordinárias e sujas. Mas, no fundo, punheta também é coisa de deus.
Afinal, foi ele o sacana que inventou tudo isso; que criou a perfeição de um par de seios; o cheirinho da buceta; aquela boquinha macia; aquele cuzinho rosado... E que atire a primeira pedra quem nunca limpou o pinto no lençol. Boa noite.
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