domingo, 28 de novembro de 2010

Me sinto facultativo

Chega de brigar com a sua mulher. Chega de discussões, de cobranças, de cenas patéticas. Acredite, há solução. E ela é tão simples que chega parecer ridículo. Basta tratar sua mulher como um cachorro. Isso mesmo, trate a sua mulher como se fosse um cachorro.

Por exemplo, quando você chega em casa, qual a primeira coisa que seu cachorro faz? Respondo: ele vem correndo ganhar carinho, e você o atende com alegria. Pois então, com sua mulher é a mesma coisa. Assim que chegar em casa e ela vier cumprimentá-lo, faça carinho, brinque, faça-a se sentir querida.

Outra coisa que sempre fazemos com os cachorros e que devemos aplicar às mulheres: levar para passear. Depois dos cachorros, ninguém gosta tanto de ser levado para passear que uma mulher. Por isso, estabeleça uma certa rotina de passeios e ande com ela pela rua, pois isso expõe o relacionamento publicamente e elas adoram este tipo de coisa.

Coleira. Bom, nem precisa assustar pois não vou dizer que mulheres merecem coleiras. Mas, pensando bem, elas merecem sim. Não na vida, mas na cama. Por isso, encare esta metáfora sobre coleira como um incentivo a estar sempre buscando algo novo para a vida sexual do casal. Pode ser uma coleira? Pode. Mas também pode ser um anal giratório e coisas assim.

Mais uma; leve sua mulher para tosar todo mês, digo, para cortar o cabelo. Seja um incentivador da beleza dela, dê palpites, leve-a ao salão e de preferência pague a conta também. Assim como os cachorros, os pelos das mulheres também crescem rápido, e por toda parte, aliás. Então não custa nada uma vez por mês você demonstrar interesse no interesse dela por salões de beleza. Isso vale muito.

Por fim, mas longe de esgotar o assunto, também vale falar sobre alimentação. Cem por cento dos casais engordam com o passar do tempo. E isso causa muito transtorno. As vezes a briga parece por ciúme, mas na verdade é uma questão estética. Sim, por que homens são terrivelmente cruéis esteticamente. A mulher tem direito a ser ou estar acima do peso, mas não tem direito de ganhar peso.

Por isso, seguir a dieta dos cães também ajuda nesses casos. Alimente a sua mulher com doses abundantes de fibra e tenha o peso dela sempre sobre controle. Fora que as fibras ainda ajudam na saúde dos pelos, da pele, etc. Fibra é o segredo. Ração de cachorro é fibra pura, e eles balançam o rabo o dia todo.

Bom, ainda falta falar sobre os apelidos carinhosos, sobre dar muita água para sua mulher, fazer sexo no meio da rua como os cães, etc. Mas já é tarde, e ficar falando sobre mulheres sem poder bater punheta daqui a pouco é foda.

Ok, eu explico: não sei se é o tal do prepúcio, mas estou com um leve esfolamento peniano. E o pior: não foi justo e nem justificável. E se bobear não foi também transando. Só sei que acordei com o pinto ardendo e não faço ideia do que possa ter acontecido (bêbados sofrem).

Quando era moleque eu até batia umas punhetas meio violentas, mas não foi o caso na noite passada. A pelinha do meu pintão (senti vontade de contrariar o primeiro diminutivo da frase, sorry) está inchada, muito sensível. Pensei até em tirar uma foto só para ver de outro ângulo, mas fotografias sempre vazam de alguma maneira. Perigoso.

Será que estou com crista de galo? Será que estou errado em desejar que as mulheres sejam tão amadas e bem tratadas quantos os cães? Não sei, mas a proximidade com a data que comprova meu envelhecimento social tem me deixado meio atordoado.

É que pra mim, arrumar mulher nunca foi tão difícil. Difícil mesmo é fazer aniversário.

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Todo Teen

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O tempo passa rápido. Minutos atrás eu procurava prostitutas num classificado de jornal quando tive a ideia de batizar este blog com o nome da coisa que as putas mais ofereciam em seus anúncios. E isso já faz quase dez anos.

Hoje a coisa evoluiu muito. As putas oferecem anal giratório, sovaco peludo, garganta infinita, orgasmo chorado, etc. Ou seja, o sexo, as putas, os anúncios, tudo evoluiu. Para o bem ou para o mal, mas evoluiu.

Já eu sigo aqui, usando cada vez menos esses pedaços de madrugada que me restam.

Anos atrás a vida me cobrava muito pouco por isso. Pelo contrário, parecia até me pagar. Quanto mais cagadas eu fazia na vida, mais tempo sobrava para escrever, beber, errar, viver.

Agora que faço tudo certo, nada parece dar muito certo. A tal da maturidade trouxe medos que eu não tinha, e o que respiro por aí não passa de ar usado, mal cheiroso, como aquele que a gente respira dentro do carro depois de passar a noite dormindo bêbado dentro nele.

É, a vida realmente surpreende a gente. O menino nota dez em matemática decidiu viver de escrever mentiras. O aprendiz de maloqueiro não suporta mais pessoas que exageram nas gírias. O melhor cortador de grama da família adora buceta raspada, mas só pensa nas peludas. Pois é, olha só o que virei: um burocrata de merda.

Aos sábados ainda consigo conservar um pouco da minha lucidez. Bebo, danço, arrisco. Mas quando clareia o dia, o tal do sem frescura se torna o sujeito mais prostituído do mundo. O que eu não faço por um pouco de paz... Quase tudo.

A idade não nos deixa mais impacientes, nos torna mais reacionários. Parece que só a paz importa, a nossa paz. O que acontece com o mundo, foda-se. O mundo que resolva, pois a vida é uma só. É isso. Fazendo sentindo ou não, mas é isso. Me deixe em paz e eu não desejarei a sua morte hoje.

No fundo, somos uma patologia em pessoa, eu principalmente. Mas nunca quis cura, só quis paz. As pessoas é que insistem em me curar. Me oferecem ajuda a toda hora, querem mudar meu comportamento, meu copo, meus vícios emocionais.

Se não existissem as pessoas, eu seria mais feliz com meus defeitos. Mas não, tenho que mudar, mudar, mudar e me adequar. Olha, não adianta, o máximo que consigo é isso: me comportar como um adolescente idiota e incapaz de “crescer”.

Que cresçam vocês, adultos perfeitos. Eu só quero viver, sonhar, fazer um anal giratório e ficar em paz.

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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Homofobia só se cura com supositório, no cu

Assistindo um filme ontem à noite acabei descobrindo porque as pessoas inventaram esse negócio de tentar ofender os gays chamando-os de veado. É porque os veados são animais que no inverno dormem juntos para se aquecer, mesmo sendo do mesmo sexo.

Após esta curiosidade, sigo no assunto tentando encontrar durante este texto algo que possa justificar os ataques que tem acontecido e que sempre acontecem em represália aos homossexuais.

Pra quem não sabe sou criado em uma casa com regime militar. E desde pequeno ouvi meu pai dizer que os veados deveriam ser colocados todos em um navio e jogados no mar.

Durante muito tempo, confesso que acreditei no meu pai e considerava o homossexualismo uma puta sujeira.

Mas acontece que a vida não mente. Você até pode tentar passar alguns anos se escondendo da verdade, mas não passa trinta. Um dia você começa a trabalhar, estudar ou conviver com um homossexual e acaba percebendo que a única diferença entre vocês dois é que ele sabe bem mais da vida que você.

Além disso, depois de anos me divertindo em boates GLS, tendo amigos homossexuais e até trabalhado com alguns, não há outra forma de se comportar frente a esses ataques que andam acontecendo que não seja com revolta.

Chegamos a um ponto em que as pessoas não são mais capazes de suportar as opções das outras. Nem aquele velho papo de que "cada um dá o que é seu" tem sido mais levado em consideração. Segundo a atual geração de frustrados, ninguém tem direito a ser diferente. Todos devem ser igualmente imbecis, hipócritas e reprimidos.

E todas essas coisas sempre acabam mexendo com um negócio muito sagrado pra mim: a liberdade. Sim, sou um pobre idiota que acredita que se todo tudo adotasse o Respeito como uma filosofia de vida, ninguém precisaria de igreja, de deus, de polícia ou de fechaduras. E seríamos livres, enfim. Mas ninguém parece muito interessado nisso. Porque o respeito obriga as pessoas a conviverem com a verdade. E o que ela tem para nos mostrar, às vezes é tão sujo quanto o cu que a gente tem.


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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

o negocio é o seguinrte, hoje foi aniversario do meu amigo henrique...ele é tao nobre que poderia ser o henrique shaumam, mas por hora é apenas o nosso henrike.... sendo assim, fomos comemorar seu aniversario tomando umas coisinhas alcoolicas.... a maioria dos meninos beberam cerveja, mas como sou mais velhor e tenho o figado mais calejado, fui direto ao assunto e bebi minha adoraveis vodkas.... Olha, nao riam... vodkam sao coisas de deus...enfim, depois disso houve umA GRANde discussao sobre o lugar a se divertir... metade queria ir para um karaoke e metade queria ir para o grazi a dio...... eu particulamente queria ir para o karaoke, pois eu me dou melhor com a pobreza, A BREGUICE e a falta de perspectiva de vida, mas os meninos que sao jovens escolheram oo grazi a dio, entao fomos nós.... a promessa parecia boa.... muitas bucetas e musica boa, mas chegando lá as coisas mudaram,..... bucetam até tinham, mas nós nao sabiamos sambar... enfim, foda-se e boa noite. agora estou em csasa. o henrique me trouxe...estou só um pouco bebado ...ja tomei dois engovs e agora só preciso receber a ordem de deus para abraçar o capeta e dormir...... e isso nao inclui charutops e nem frangos pretos. um beijo. e por favor, finmjam que nunca leram isso..... daqui a pouco tenho reuniaom com o chefe caraio ....to fufifo....digo fudido. kiss

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

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"Não é preciso escrever nada para ser poeta. Alguns poetas trabalham em postos de gasolina, outros engraxam sapatos... Não me intitulo 'poeta' porque não gosto dessa palavra.
Considero-me um trapezista: Vendo, ouvindo, respirando e esfregando poesia em todos os poros da minha pele. Com o vento entre meus olhos, adoçando a minha vida, jogando mel no meu favo".

Bob Dylan