quinta-feira, 29 de janeiro de 2009




Ah, fazia tempo , né? Confesso: tô alegre. Mas foi saudável. Tão que só bebi cerveja. E vcs sabem, cerveja pra mim é como papinha de neném: não pega nada.

Mas analisando a noite conversamos bastante, fiz minha piadnha ácidas, fiz um pouco as pessoas sorrirem e também me diverti com todos.

A turma aqui agora é boa. Ninguém usa drogas, apenas bebe. Bebe tudo, mas só bebe.

Já eu não bebo tudo, tenho minhas preferências sexuais. Mas ok, pelo bem de todos e pela diversão da nação eu digo que viro.

Fora isso, foi uma noite divertida (acho que já disse isso). Todo mundo alcançou a mesma sintonia e deu tudo certo. A única coisa ruim é que dessa vez a moradora dos fundos não me deu bola. Ok, faz parte, porque eu tb não insisti nada.

Ela é uma menina boa e cheia de qualidades, mas talvez nossos mundos sejam muito diferentes, e são. Uma pena, inclusive porque é tão perto, to perigoso. Mas me comporto. Sei fazer isso. Aliás, é o que mais sei fazer. Sou o homem mais respeitador desse planeta. Se me dão liberdade eu extravaso. Caso contrário, me comporto.

Mas não há muito com o que se preocupar, porque amanhã vou pra São Paulo ver meus amorzinhos. Neide, Ju e Nathália vão comigo pra uma festinha super particular. Eu preferia nem ir. Me sinto bem apenas com a presença delas, mas decidimos temperar um pouquinho mais nossa relação.

Será um sábado mágico. Repleto de alegria, bebida e etc. Etc significa surpresas. Não pense besteiras sobre nós. Somos almas puras e quando juntas, somos puras e felizes.

Enfim é isso . Vão se fuder todo mundo. Caso eu volte a tempo irei encontrar com o gigante e com a Liliane. Mas se não der certo, deus é testemunha dos meus desejos. E um deles neste exato momento é segredo, mas vou tentar realizar. Boa noitesssssssssssssssssssss

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O elefante e a formiguinha

Desde que decidi ser maluco, tenho a mania de comer em cima da cama. Café da manhã, almoço, jantar, lanche, bolacha, chocolate: tudo eu como na cama.

Lembro que comecei com essa mania depois de reparar que meu pai comia como um porco na mesa. Ele, com todo o seu “adorável” jeito italianão de ser, gesticulava demais, falava enquanto mastigava, pegava as coisas com a mão e etc. E aquilo me deixava puto, enojado.

Aí, um belo dia, que não me lembro qual, decidi que nunca mais ia comer com ninguém dividindo a mesma mesa. Claro que isso não se cumpre ao pé da letra, mas pelo menos dentro de casa e agora aqui na pensão eu cumpro direitinho. Hora de comer é hora de vir pra minha cama e ponto.

Porém, uma coisa aparentemente inocente e até meio anti-higiênica como esta, ultimamente tem me trazido problemas maiores.

Lá em São Paulo, o meu verdadeiro lar, moro no décimo andar. E, talvez por isso, nunca tinha tido um problema parecido com o que estou tendo agora aqui em Ribeirão.

O meu atual problema é o seguinte: milhares de formigas decidiram morar dentro do meu edredom. Sim, isso mesmo. Elas estão morando entres aquelas camadas que possuem os edredons.

Comecei a notar o fato quando diariamente eu pegava uma formiga completamente perdida andando pelo meu braço. Era sempre assim: eu sentia uma coceirinha e quando olhava, lá estava uma formiguinha andando sob o meu braço.

Só que a coisa foi ficando cada vez mais grave. Aquela coceira que sempre sentia no braço começou a mudar de lugar e a aumentar muito de freqüência. Neste exato momento estou com uma coceira nas costas e espero de coração que não seja mais uma formiguinha.

Mas o pior ainda não é isso. Matar umas formiguinhas no braço e coçar a perna de vez em quando por causa de alguma aventureira até que não me incomoda muito. Porém, ultimamente elas tem invadido uma região definitivamente proibida: meu cu.

Sábado agora, que passei o dia todo deitado assistindo filme, também passei o dia todo coçando meu cu. Sim, parece brincadeira, mas não é. Talvez por um resto de resíduo de bosta ou pelo cheiro impregnado de merda que nosso cu possui, as formiguinhas, talvez em busca de alimento fácil, começaram a visitar o meu cu copiosamente.

Claro que não cheguei a pegar nenhuma formiga cometendo o ato, até porque não tenho olhos no cu. Mas, com certeza, cada vez que meu cu coçava e eu roçava a mão na bunda, alguma formiga devia estar morrendo.

O mais curioso desta história é que de alguma maneira consegui alterar o ecossistema aqui da casa.

Antes, para as formigas se alimentarem, elas tinham que esperar as baratas, que moram na caixa de esgoto aqui da casa, morrer. Depois disso, elas iam em grupos devorar as baratas e assim se dava o seu contato indireto com a bosta.

Hoje não. Hoje elas moram na minha cama, dentro do meu edredom e nem precisam mais se preocupar em ir atrás de comida, pois a comida, no caso meu cu, vem até elas diariamente.

Com isso, acho que tenho vivido ultimamente alguma coisa até parecida com aquela famosa fábula infantil entre o elefante e a formiguinha.

Pra quem não conhece, essa fábula conta a história de uma formiguinha tarada que, num dia qualquer, pede autorização ao elefante para comer o cu dele, dizendo que nunca se arrependeria de tanto prazer.

O elefante, sabendo do seu tamanho mil vezes superior e da insignificância da formiguinha, autoriza então o ato sexual e permite que a formiguinha coma o seu cu.

Porém, o elefante, de tão grande que era, esqueceu que a formiguinha estava comendo seu cu e começou a cagar como se nada estivesse acontecendo. Cagou, cagou e cagou até não ter mais nem um peidinho de merda pra soltar. Foi quando de repente, do meio daquela montanha toda de merda apareceu a formiguinha. E, num gesto de pura autoconfiança e orgulho próprio, olhou bem nos olhos do elefante e disparou:

- Viu só senhor elefante? Eu não disse? Sou pequena, mas arranco bosta.



domingo, 25 de janeiro de 2009



Devolva-me aos meus versos,

que sempre respiravam você


Devolva-me aos meus seios,

à sua boca e ao meu prazer


Devolva-me até aos meus vícios,

que eu pretendia deixar de querer


Devolva-me à vida

Devolva-me a você.



quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Boa noite



Oi. Meu nome é Alex. Sou Redator; tenho 33 anos e nunca tive coragem de ter um blog.

Agora, graças ao Carlão, vou poder experimentar um pouco esta ferramenta por uma semana e sentir se também serei capaz de ter meu próprio blog um dia.

Espero que gostem das coisas que pretendo escrever e espero não desapontar o Carlão também. E ele já me deu até uma dica. Disse que posso terminar qualquer texto dizendo qualquer tipo de palavrão.

Segundo ele, os leitores já estão acostumados com suas malcriações.

Até meu primeiro texto.

Alex Perisci

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Don't Let The Sun Go Down On Me



Não sei o que teve mais audiência hoje na Internet; se foi o topless da Monique Evans ou a posse do Obrahma. Só sei que a Monique continua muito gostosa e o Obrahma já deve ter percebido a essa hora que não vai realizar metade do que gostaria.

Fora isso, hoje peguei pra ouvir todas as músicas do Elton John. E realmente o cara é bom pra caralho.

Se soubesse que era tão bom assim, teria ido ao show gritar junto com a bicharada. O cara parece que tem o timbre do sucesso na garganta. Tudo fica bonito, fica classudo, enfim.

Já tô pensando até em convidá-lo pra cantar no meu casamento. Tá achando impossível? Que nada. Impossível é eu me casar.

Mas, deixando de lado as falências matroniais, outro cara muito bom tb é o tal do George Michael. Ouvi uns duetos entre os dois hoje e arrepiei até os cabelos do cu. Ao que parece os gays são mesmo muito talentosos e sempre fazem as coisas bem feitas. Eles capricham....heheheh...

Eu mesmo já tive um funcionário gay e o cara era foda. Era doido pra dar pra mim, mas era foda.

A única coisa que eles não aprendem é escolher seus parceiros. Sempre tem um veado sendo enforcado pelo cônjuge dentro de um apartamento ou coisas do tipo. É uma carnificina de purpurina total.

Porém, mais cruel que um gay apaixonado só mesmo uma mulher desapaixonada. Ela vira as costas pra você sem nem dizer adeus. Não que os homens também não façam isso, mas talvez por nossa criação, nunca esperamos isso das mulheres.

Os homens, por exemplo, não se importam muito se suas mulheres são ruins de cama. Eles só exigem que elas nunca se neguem a abrir as pernas pra eles.

Já as mulheres de hoje em dia não agüentam mais caras ruim de cama. Se não souber fazer a coisa direito, perde a vaga sem aviso prévio e ainda vira piada em roda de amigos.

O pior é que o cara nunca fica sabendo que o motivo real da separação foi o fato dele transar com a parceira menos que um urso panda. E quando não é pela falta de freqüência é pela falta de competência mesmo.

Só de pensar que talvez eu esteja fazendo parte desse grupo de mau fodedores já fico em pânico. Será?

Até há pouco conversava com uma amiga no MSN e ela dizia exatamente isso: que ia largar do namorado porque ele não trepava quase nunca. Só queria saber de bebidas, drogas e sexo oral. Ela até confessou que gostava do sexo oral que o cara fazia, mas que ficar pro resto da vida só na lingüinha não ia dar pra agüentar.

O detalhe é que conheço o cara e ele é bonito, inteligente e simpático (sentiu o interesse? Heheheh). Mas talvez esse seja o grande problema, porque homens bonitos geralmente são ruins pra relacionamento. E na cama deve ser também, sei lá.

Homens feios já não têm esse direito de serem ruins de cama, senão eles são fadados a morrer batendo punheta

É por isso que quando um homem feio pega uma mulher ele capricha e vice-versa. Porque ambos não podem se dar ao luxo de não aproveitar ao máximo a oportunidade de estar com alguém.

Isso tudo já é até algo bem conhecido de todos, mas fiz questão de repetir a tal teoria pra poder concluir logo meu raciocínio. Até porque já é tarde e ainda preciso me masturbar antes de dormir. Afinal, enquanto não descubro se sou ou não um sujeito bom de cama, preciso tocar minha vida me especializando na punheta. E olha que nessa especialidade já são trinta anos de experiência comprovada.



domingo, 18 de janeiro de 2009

o mundo é bão com emoção

Eu tenho tanto pra lhe falar, mas com ressaca não sei dizer. como é grande o meu amor por vcs...
Esta é uma singela homenagem a todas as pessoas que consegui encontrar e amar neste fim de semana... Amos vcs. kiss

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Triste

Depois de passar algumas horas dentro de um bar e ter conseguido bater o meu record mundial por ter tomado apenas uma vodka durante toda a noite, gostaria de deixar duas perguntas pra Deus:

1. Por que ele insiste em querer unir as pessoas certas com as erradas?
2. Por que que eu sempre sou a pessoa errada?

Deus fez o sábado pra gente dançar. Aproveitem.

http://www.youtube.com/watch?v=ohmhZVjaqQo

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O amor é Beta

Você está amando alguém pra caralho? Eu também não.

Está perdidamente apaixonado por alguém? Eu também não.

Já notou como isso tem sido cada vez mais raro em nossas vidas?

Pois é, quanto mais a gente reclama por amores, paixões e experiências afetivas menos elas acontecem. E sabe por quê? Bom, não tenho certeza, mas acho que já há algum tempo nos tornamos todos vítimas da ignorância, do tempo em que vivemos e das tais pressões da sociedade.

Sim, parece papo de socialista, mas não é. É papo de alguém que acaba de reparar que ninguém mais serve pra mim porque ninguém nunca mais vai conseguir cumprir todos os requisitos que estou e estamos esperando de um parceiro.

Não tem jeito. Não há amor que resista a lista de exigências básicas que estabelecemos hoje em dia pra se relacionar com alguém.

A pessoa precisa ter boa aparência pra agradar a gente e o mundo ao redor. Tem que ter boa formação. Precisa ter uma família bacana e também gostar da nossa família. Boa colocação profissional ou um futuro muito bem planejado também é obrigatório e obrigação. Ah, e tem que gostar dos nossos amigos, nossos amigos tem que gostar da pessoa e por aí vai. É realmente uma lista sem fim de requisitos.

Agora entendo porque também nunca fui aprovado por alguém. Sob esse processo de seleção é impossível ser aprovado. E o pior é que, analisando friamente, nenhum dos requisitos acima chega a ser um absurdo, muito pelo contrário. A maioria é o mínimo pra que hoje em dia a gente consiga se relacionar em paz, fazer planos e enxergar algum futuro na relação.

Deve ser por isso que as grandes histórias de amor estejam cada vez mais nas novelas e menos nas ruas. Porque na vida real, acho que a última geração que apostava e apostou no amor de olhos fechados, apenas confiando no próprio coração, foi a dos nossos pais.

Antigamente, os casais fugiam até da família pra viver seus amores. Era tudo meio Romeu e Julieta e o que importava era apenas o tal do amor e do desejo de estar, viver e morrer juntos.

Hoje, nem tempo pra amar a gente tem. É tanto e-mail pra responder, conta pra pagar, trânsito, compromissos e vontade de encher a cara diariamente com os amigos, que sobra pouco pro amor. Sobra só o resto da disposição, o resto do carinho, o resto do brilho nos olhos, só os restos de tudo o que a gente até gostaria de ter gastado com o amor, mas que a vida tem consumido de outras formas.

É por isso que o rock’n roll não é o único defunto da nossa geração. O amor também está agonizando já há algum tempo. Tanto que as relações de hoje em dia são realmente frágeis como um castelo de areia. Pra desmoronar precisam de muito pouco motivo, pouca provocação, uma briga qualquer.

O que tem sobrevivido mesmo é a amizade. Essa sim soube pegar tudo que havia de bom em amar e transformou-se numa coisa muito mais positiva, com um custo-benefício interessantíssimo.

E do jeito que andam as coisas, os desencontros e as pressões externas, acredito que a amizade será a grande e única forma de amor do futuro. Os casais do futuro serão primordialmente amigos. Sem cobranças, sem problemas, sem obrigações com a sociedade. Apenas compromissos com a cumplicidade e com a felicidade.

Acho que não haverá mais sentimentos de posse, ciúme, obsessão. Até porque a tendência é a de que as leis que protegem as propriedades privadas caiam cada vez mais. Ninguém será mais dono de nada e ninguém mais vai querer ser dono de nada, muito menos do seu parceiro amoroso.

Sob a amizade tudo será mais prático, mais verdadeiro, mais acessível e todos estarão pra sempre interligados e se relacionando sem grandes expectativas ou cobranças.

As histórias de amor, acho até que se transformarão em piadas de boteco. E os seus amigos é que serão de fato as pessoas com quem você realmente vai querer conviver e amar pro resto da vida.

Será que tudo isso faz algum sentido? Não sei. Mas se continuar tudo como está, o seu futuro será exatamente como este momento, em que você perde seu tempo em páginas de Internet por não ter ninguém pra amar, se declarar ou fugir com você.

Ou então será como o meu, que por não ter ninguém pra amar, se declarar ou fugir comigo, fico aqui perdendo o meu tempo escrevendo pra uma página de internet.

Enfim, a gente é insignificante demais pra entender dessas coisas. Me sinto um idiota.

Alguém me cure.



segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Enquanto isso

Sim, inventaram um site que adivinha pensamento. Pense em qualquer personagem de desenho, artista, pessoa famosa, etc e veja o que acontece. é no mínimo foda.

http://pt.akinator.com/

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Auto-ajuda de ex-bêbado é um porre. Eu sei.



Acabo de tomar uma dose. Calma, foi de Listerine. Calma, eu não bebi. Juro, só fiz um bochecho e cuspi.

Sendo assim, I am sober. Sóbrio e desejando apenas que amanhã não faça muito calor. É pouco, mas é um pedido de alguém sóbrio. Alguém se escondendo atrás de um milhão de máscaras.

É por isso que dizem que não se deve confiar em quem não bebe, pois quem não bebe sempre tem muito mais pra esconder.

Na verdade, também tenho muito pra esconder, mas não tenho muito a perder. Aliás, ninguém tem muito a perder nessa vida.

É tudo uma ilusão idiota. Quando a gente percebe que daqui a pouco nossa vida já passou, nossos valores mudam. Ou melhor, perdem o valor.

Sóbrio ou bêbado todo mundo deveria viver sendo o mais humano possível. O que isso significa? Não sei muito bem, mas acho que é ser o mais fiel possível a toda essa imensidão de sentimentos que vivem correndo em nossas veias a procura de uma saída.

Nesse caso, talvez a bebida seja um dilatador dos vasos dos sentimentos, como se ela facilitasse que as coisas boas ou ruins saíssem da gente pra mexer com o mundo. Afinal, a gente só está aqui pra isso mesmo: pra mudar a direção da natureza.

Fora isso, é tudo bullshit. Beber, não beber; fazer, não fazer; não importa. Nada faz muita diferença se você não conseguir de alguma maneira colocar você fora de você; apresentar de fato que diferença você veio tentar fazer nesse mundo.

Claro que ninguém vai mudar o mundo. E muito menos há alguém interessado em você nessa vida. Mas se todo mundo colocasse pra fora, em qualquer circunstância, aquilo que chamam de amor, talvez todo mundo fosse mais feliz.

Esse negócio de amor ainda está longe de ser desvendado. Porém, a gente não precisa compreender pra sentir o bem que ele pode fazer.

Ser sentimentalista, romântico, apaixonado e expressar-se sempre com o pouco que há de autêntico em você é a única forma de se conectar de verdade com as outras pessoas, com o mundo e consigo mesmo. Nós não passamos de bichos sentimentalistas. E acho isso lindo, porque já que não posso ser imortal, talvez consiga imortalizar alguns momentos.

Não tem jeito. Algumas coisas você só conquista com demonstrações de amor. Amor a qualquer coisa. Não estou falando de homem e mulher. Estou falando da gente se relacionando com as pessoas, com as situações, com o tempo.

Enfim, acho que preciso de mais um bochecho com Listerine. Estou enlouquecendo sem poder repetir aquele gesto de virar o copo. E, jajá, vou enlouquecer você também. Cuidado. kiss



terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Insônia



Ando tão ansioso com esse negócio de ano novo que ainda não consegui nem cagar direito em 2009. Cagadas já até fiz algumas, mas coco que é bom, nada.

Pra piorar, fica todo mundo vindo me perguntar sobre o que prometi para 2009, se fiz minha lista de metas e etc.

Porra, não fiz merda nenhuma. Não porque não as tenha, mas porque não sou retardado, já sei de cor o que devo fazer.

Em primeiro lugar, vou cortar a bebida. Não, não vou apenas serrar uma garrafa no meio, vou parar de beber mesmo (pare de rir, por favor).

Sei que é um plano deveras audacioso, mas pra quem já aprontou tantas como eu, parar de beber não é tão foda.

Bem ou mal já tenho meu texto todo decorado pra qualquer situação. Claro que um pouco de vodka é como uma massa de polir para um carro: adiciona um brilhozinho. Mas acho que com um pouco de esforço e não saindo nunca mais com meus amigos até que será bem fácil cumprir essa meta.

Depois, pretendo usar o tempo que as ressacas me consomem pra estudar alguma coisa. Não, não pretendo me tornar doutor em nada, sei que será bastante tempo livre, mas se conseguir usá-lo pra ganhar mais um vocabuláriozinho no meu inglês já fico satisfeito.

Enquanto isso, pretendo também me alimentar um pouco mais e melhor. A merda é que isso gera mais coco e muito mais vezes ao banheiro, mas vou tentar assim mesmo. Afinal, o papel higiênico está incluído no valor do aluguel da pensão.

Fora isso, também desejo pra 2009 que todas as mulheres que já amei e que me rejeitaram morram. Calma, é brincadeira. O Brasil não merece ser vitima de mais um genocídio.

Por fim, acho que o que desejo de fato pra esse ano é muita sorte para meus pais. Eles tendo a tal da saúde e um pouco de sorte tudo se ajeita, porque eu já nasci sortudo demais. Mesmo quando faço tudo errado, depois dá tudo certo. E olha que nunca nem fiz pacto com o diabo. Tudo bem, certa vez quase deixei um pai de santo viado chupar o meu pau, mas foi só isso, juro.

Pronto, acho que agora ninguém precisa mais vir perguntar sobre minhas metas deste ano, elas estão aí.

Claro que não são só estas coisas que desejo conquistar em 2009. Mas o resto é muito fácil. Coisas como conquistar o mundo, achar o grande amor da nossa vida ou recuperar os cabelos perdidos são fáceis. Difícil mesmo vai ser largar da cachaça. Isso é o que eu quero ver. Não de uma vez, claro. Mas pode ser em doses homeopáticas, com gelinho e limão, please.



segunda-feira, 5 de janeiro de 2009




“O que as pessoas dizem, na maioria das vezes, só serve para protegê-las: racionalizações, justificativas, negações... Para quê? Melhor seria o silêncio. A palavra só me interessa quando é o contrário de uma proteção: um risco, uma abertura, uma confissão, uma confidência... Gosto de que falem como quem se despe, não para se mostrar, como crêem os exibicionistas, mas para parar de se esconder...”

SPONVILLE



quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Se disser que duas amigas e eu ganhamos uma porção de pernil dentro de um prostibulo da rua Augusta nesse réveillon vc acreditaria? pois é, então nem adianta querer contar o resto...feliz 2009. kiss