terça-feira, 30 de dezembro de 2008



Acorde
o dia pra mim,
que eu trago
o sol pra te ver.
As noites
que nunca têm fim
merecem
o nosso amanhecer.



Pardalzinho

O pardalzinho nasceu livre.
Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
a casa era uma prisão.
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou.
No jardim; a alma, essa voou.
Para o céu dos passarinhos.

Manuel Bandeira

domingo, 28 de dezembro de 2008

sim, meu pinto dói, mas isso não importa. O que importa é que deus deve abençoar a Loca. Sim, a Loca continua Top of the Top. Bebemos seis ou sete vodcas e subimos no palco muito felizes. Até os banheiros estão reformados, mas continuam com a prateleira pra cheirar cocaina. Os palcos também mudaram um pouquinho delugar mas nós ainda os encontramos e subimos.
Fora isso foi tudo perfeito, minha amiga parece ter gostado e eu pareço ter gostado também.
Aí, fomos embora, mas brilhamos muito. isso que importa. ah, esqueci de dizer. o travesti q também é hostess deu desconto pra mi e pra minha amiga. qual amiga? é segredo. não posso sair falando assim das pessoas que eu levo pra conhecer sodoma e gomorra assim. preciso manter a descrição... enfim, foda-se... foi uma noite top... eu só ando com gente top e só frequento palcos tops....fora isso, viva o DJ pomba... ele toca uma courtney love como ninguém...amo vocês....kisss

sábado, 27 de dezembro de 2008

tenho tudo. tenho a juliana, tenho meus amigos, cervejas, vodkas, maconha, risos e amor. não tenho direito a exigir mais nada. minha noite se desenvolve num fluxo perfeito, onde o amor guia e ilumina tudo ao redor.
a gente se diverte, abusa e respeita limites sem nem perceber. é tudo muito bonito. é tudo com gosto de sorvete de flocos.
e amanhã ainda será domingo e domingo é o dia da melhor festa de são paulo. espero não sobreviver a ela. quero morrer dentro dela junto com todos. esta é a minha ansiedade: morrer de amor.
venha morrer comigo. vamos experimentar a vida, seu sabor, seu desabor, sua ilusão, sua paixão. vem comigo, me liga, me abraça e me aceita. amanhã seremos felizes e eu espero que vc faça parte da minha turma.
enfim, o por-do-sol está chegando preciso ir. tenho que deitar antes do dia dizer bom-dia.
se cuide. melhor: não se cuide. foda-se tudo. arrisque tudo. ninguém perde mais do que tem pra amar.
amo tudo. amo nada. amo fingir. amo depender. amo ser o que ninguém ama, fingi, depende ou odeia. sei lá, mas amanhã acordarei diferente. é isso que espero. e não é só isso. amanhã é o dia da melhor festa de saõ paulo. não vou faltar. vou me matar. mas antes disso terei um compromisso romantico e muito prazeroso. será com uma nova amiga que pretendo conhecer muito melhor. e sei que vou a partir das 15horas....heheheh...to mentindo, mas bebados podem mentir....to mentindo o horário, não o resto. o resto é verdade. amanhã será um dia especial. e vocês não sabem de nada, pra variar. aliás, posso expressar meu lado bêbado? então, lá vai: vão se fuder todos...heheheheh.....adorooooooooooooooooooooooooo....kiss

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Chuva faz pensar

Viver, amar, crescer e evoluir é uma coisa muito fácil. Difícil é se livrar do que foi vivido para dar lugar a todas essas coisas.

Tenho pensado muito nisso ultimamente; nessa relação entre passado e futuro, e na grande responsabilidade que o passado tem em nos colocar ou tirar do futuro que sonhamos pra nós.

Hoje, vivemos mais ou menos sob um inconsciente coletivo que nos informa que todo o segredo está no presente, no dia-a-dia, na luta diária pelos projetos pessoais, etc. Mas tenho sentido que a chave para estas conquistas pode ser outra.

Tenho pensado que o presente, na verdade, é muito mais que uma oportunidade de nos colocar num futuro melhor. É sim a grande chance que temos para tentar nos livrar do nosso passado, mesmo que ele tenha sido bom. E que só depois disso é que o futuro de fato acontece e pode nos trazer coisas boas.

Sei que de certa forma estou até parodiando mal e porcamente o tal do Sigmund Freud. Só que para o Freud acho que os buracos eram ainda mais profundos e tinham sempre relação com coisas sexuais e etc. Minha pobre análise é muito menos abalizada e muito mais vivida.

Sinto que todos os meus passos no presente nunca têm muita relação com o meu futuro e sim como meu passado. É o meu passado que tem sempre ditado as minhas ações, reações e o jeito como tento encarar o próprio futuro.

Se pudesse zerar tudo de alguma maneira e realmente agir no presente sem saber do meu passado, meus atos seriam diferentes. Talvez mais corajosos, talvez mais medrosos, mas seriam diferentes.

Acho que este será meu grande desafio em 2009 e talvez também possa ser o seu: se comportar apenas como alguém que deve fazer as coisas que deseja sem ter parâmetros ou lembranças de que será ou não capaz de realizá-las.

Se vamos conquistar nossos objetivos não importa. O que importa é não parar de se transformar a cada dia numa pessoa diferente e livre.

Nosso passado é o que fomos, mas não sei até que ponto contribui para o que seremos. Claro que no fundo somos uma coleção de experiências de vida, mas a maioria delas nos paralisa, porque mesmo as boas lembranças sempre carregam de alguma maneira uma frustração ou uma nostalgia enorme.

É por isso que tenho pensado ultimamente que o grande vilão do futuro é de fato o nosso passado. Nossas cagadas no presente não passam de repetições erradas e carregadas de cargas emocionais que não nos permitem ir muito longe ou obter resultados muito diferentes do que estamos acostumados a conquistar.

Enfim, não sei se falei um monte de merda, mas acho que quem realmente se liberta evolui. O negócio é bancar a aposta e esquecer da rodada passada, porque quem ganha é sempre quem vive e não quem guarda.



quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Queen

Sim, ainda há alguém nesse mundo que eu amo. O nome dela é Juliana.
Ju, te amo mais que cheese burger. Amo você mais que hot dog com salsicha da sadia. Amo você mais que meu all star rosa. Amo você mais que todas suas roupas pretas. Amo você mais que todas as minhas herings. Amo você mais que vodka. Amo você mais que psicina limpa. Amo você mais que ceia de natal. Amo você mais que você, mais que eu, mais que programa fome zero. Ju, te amo. E se faltou algum passo pra gente, foi culpa do DJ, porque nós somos e seremos eternamente acima da média. Amo. Amo e amo e o universo é testemunha de tudo. Kiss.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Como diria Simone, uma das maiores intérpretes da música popular brasileira: "Então, é Natal."

Bom, desejo que você aproveite bastante o seu natal.
Coma, beba, transe, chupe, morda, abrace e ame.
Afinal de contas, suas chances de morrer por estar dirigindo bêbado de madrugada serão enormes.
kiss.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sim, estou na pica do saci. Tô cansado, tô vencido, quero tomar banho, quero cagar e quero dormir uma semana inteira com a foto da Scarlet Johansson do meu lado, como se fosse um band-aid pra minha alma. É isso. Chega de trabalhar. Só quero viver. Volto quando voltar. kiss

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Tive uma noite perfeita. Bebi na empresa, bebi com o chefe, bebi com a chefa, bebi bebi bebi e fui pra gandaia.

Na gandaia, ajudei a animar a festa, ajudei a aniversariante se sentir mais livre e realizada e ajudei um menino com síndrome de down a se sentir igual a todo mundo. E ele era mesmo.

Meu defeito for ter errado no presente da Fabiana. Mas não errei por querer, errei porque a Internet me prometeu um produto da Prada, mas acho que a Prada que veio foi made in Taiwan....cruel....

Fora isso enchi a cara com todo mundo e depois fui pra aquela festa.

Lá, dançamos pra caralho , rebolamos, ensinamos, fizemos escola e fiz até amizade com o bar man. O barman era lindo segundo as meninas, mas vodka de graça ele só deu pra mim....heheheheh

Fora isso chorei uma hora por causa do menino com síndrome de down. Sei que não se deve ter dó, mas me senti tão filho da puta reclamando da vida perto dele, que umas lágrimas caíram mesmo. Depois ou antes disso deve ter acontecido algumas coisas, mas não lembro muito bem. Só sei que a minha noite terminou muito bem. ganhei um beijinho de despedida da Ana. Sinal que somos acima do que esta por baixo. Enfim, foda-se. Vcs nem sabem de nada e nem do que se trata ou do que se tratou.....vão dormir ...vcs são mais sujos que cu de urubu...hahahah.... adoro xingar inocentes.... perdoem-me ...to bêbado....bebados xingam. kisssss

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Sim, é assim: dias sim, dias não, vou sobrevivendo sem nenhum arranhão da caridade de quem me detestaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Mas a minha piscina só está cheia de amor e de amigos. E as minhas idéias ainda correspondem aos fatos que me interessam e me fazem feliz, porque o tempo não pára, mas é meu amigo. Sim, o tempo é meu amigo. Mesmo que seja tudo uma grande ilusão. Mesmo que todos vocês sejam grandes mentirosos. Não importa. Vou sobrevivendo sem nenhum arranhão assim mesmo.

Tenho água e tenho a Sandra. Tá suficiente pra pedir piedade pra todo mundo, pra essa gente careta e covarde. Porque eu também não tenho data pra comemorar e quase sempre meus dias são de bar em bar, procurando um amor num palheiro. Nas noites de frio eu nem me masturbo e nas noites de calor me mato de tanto prazer, pois assim me sinto mais cangaceiro.

E ainda me chamam de cuzão, de bicha e maconheiro. Acham que o meu allstar é um pretexto pra que eu assuma que sou uma flor por inteirooooooooooooo.

Foda-se tudo, inclusive os ratos, o whisky é mais fiel que Deus. O whisky é mais fiel que o Fidel. O whisky é mais fiel que firma reconhecida em papel. Welll welll well, eu tb sou fiel.

ps... um beijo pra Ana. Amo ela. Nada de amor doentio ou possessivo ou qualquer merda. É uma amizade boa. Positiva, pois ela é do bem, abriu sua casa pra gente e fomos todos felizes com a sua hospitalidade. Brigado Aninha. Um dia te devolvo esse prazer todo em dobro. Ui. kiss

Quanto a vocês, urubus virtuais que mesmo assim amo, leiam, riam, chorem, divulguem e sumam. Não confio em vocês. Só confio no meu fígado e por no máximo mais 15 anos. kiss

ps2. todo amor que houver nessa vida pra vocês....vou deitar, mas o amor as vezes me tira o sono...e todo esse amor sempre vem de vocês. grato.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Nenhum dia treze é dia doze

Passei o dia todo em dúvida, pensando se escrevia ou não sobre meu aniversário. Primeiro porque a maioria estava lá, segundo porque tem muita gente vindo aqui e descobrindo coisas levemente comprometedoras.

Mas, como a minha função na terra talvez seja essa mesmo de difundir o amor seja como for, vou escrever sim e foda-se.

Vamos lá. Tudo começou mais ou menos as sete e meia com a Liliane me presenteando com uma garrafa de Absolut. Preciso dizer mais alguma coisa? Sim, é por isso que nos amamos.

Depois da garrafa e de um golinho introdutório, fomos buscar o Gigante, meu eterno presentão de 1,98 m de altura. Ficamos lá por algum tempinho, o nosso brother Doug chegou, tomamos mais golinhos da tal Absolut e partimos pro bar ao lado da Trash, a nossa eterna boate.

Chegando lá, já estava quase todo mundo lá. O primeiro abraço quem ganhou foi a Juliana, minha amiga de sangue, quedas, mordidas e adjacências. Detalhe, ela tinha acabado de chegar da Austrália e me mandado um torpedo naquela tarde com a seguinte mensagem: atravessei o pacífico por sua causa. Bom, depois disso a única coisa que a gente tem vontade de fazer com uma pessoa dessas é devorar inteira.

Porém, além da Ju, tinha outras almas brilhando lá também e esperando pra me dar umas mordidinhas. Tinha a Sandra, a minha amiga de alma, xixi e coração. Tinha a minha amiga Bianca, a moça que eu já pintei de carvão. Tinha a minha amiga Eli, minha sagitariana que, cada vez mais, me ensina que mudar é preciso e faz bem. Tinha as amigas da Sandra, Ana e Alessandra, que agora são minhas amigas também. Aliás, já eram desde que gostaram do que escrevo por aqui. Bom, aí chegou o Guto, nosso amigo coringa que sempre aparece quando a gente acha que ele não aparecerá. Tinha o marido da Bianca e tinha tb a nova namorada do Gigante, linda e discreta, como eu.

Bom, depois dessa paisagem dada, o que sobrava na mesa eram copos pedindo mais vodka, amigos achando graça de tudo e o dono do bar não achando graça nenhuma dos nossos gritos e da nossa bagunça.

Meu bolo de aniversário foi um misto quente com um cigarro enfiado no meio. E eu ainda fiquei fazendo o papel de idiota assoprando o cigarro depois do Parabéns. Ok, faz parte do show.

Bom, depois daquele esquenta mágico fomos definitivamente pra Trash. Ainda tinham umas pessoas que viriam pra fortalecer o esquadrão, mas já estava na hora do combate começar.

Lá dentro a única coisa que se pede no balcão é uma tal de Promoção. Promoção, pra quem não sabe, são duas doses de vodka servidas obrigatoriamente em dois copos, mas pelo preço de três. E, acredite, mesmo assim a gente acha um ótimo negócio.

Aí, se fizermos uma conta rápida, quando uma galera de dez pessoas chega inocentemente e rapidamente na terceira rodada, isso já dá um total de 60 vodkas. Gostou ou quer mais? Nós, sempre queremos mais, é uma merda, haja bolso.

Foi então que outras figuras ilustres foram chegando. A primeira que lembro foi a Gabi e suas duas amigas gostosas e malucas. Depois chegou o bonde do Tobio contendo a sua namorada e a nossa amiga Drica. E ainda estavam por vir a Alice, minha eterna Sandra Rosa Madalena, o Gabriel, que disse que viria e não veio, e a Neide, amiga da Sandra com quem estou me dando muito bem.

Bom, enquanto essa segunda leva não chegava, fui aproveitar que a pista estava vazia e fiquei dançando umas músicas lentas com a Alessandra, aquela amiga da Sandra. E olha que foi um dos pontos altos da minha noite. A Alessandra tem um papo ótimo e se mostrou também ter uma paciência muito grande, porque não deve ser muito gostoso me agüentar bêbado. E ela agüentou e dançou. Palmas pra ela.

Bom, até agora deu pra notar que a descrição está até certo ponto repleta de detalhes. Pois é, daqui pré frente a tendência é piorar bastante. Tanto que já nem sei o que veio depois daquela tal dança com a Alessandra.

Não sei, mas só lembro de, de repente, ver a boate cheia, lembro que tentei me pendurar no palco e fui repreendido por um segurança e depois já não lembro muita coisa.

Lembro, claro, da Alice chegando e passando por mim. Depois foi a Neide que chegou e a recepcionei com um abraço, no mínimo, caloroso. A partir disso, as coisas esquentaram um pouco mais. A pista já estava bombando e o dark room me chamando. Aliás, o dark room da Trash não tem nada de Dark room, mas rola coisa pior e nem tem parede ou coisa parecida pra proteger os envolvidos. É simplesmente um canto cercado por uma cortina de pano. Ou seja, é um tesão.

Bom, aí fui pra lá. Fiquei trocando uns carinhos com uma amiga por algum tempo que eu não sei qual e saímos de lá apenas por dois motivos: um era que ela não considerou uma boa hora para fazer amor. O outro foi que tinha um casal de seres humanos, foi o que consegui ver, transando a menos de um metro da gente. Não, não estou exagerando. A bunda do cara era branquinha e estava iluminando o meu rosto de tão próxima.

Enfim, saímos do dark room e fomos lá pra baixo tentar aproveitar mais a noitada. Porém, o meu pinto mais uma vez se tornou personagem principal da noite. Vou explicar: não sei se todos sabem, mas quando um pinto fica muito feliz por muito tempo e depois não deixam ele chorar um pouquinho, isso causa uma dor desgraçada no canal da urina. Expliquei bonitinho? Espero que sim.

Então, foi isso que entenderam. Depois de sair do dark room, me deu uma dor no pau sem precedentes. Eu não estava nem conseguindo me mexer direito. Aí, me lembro vagamente que minha amiga de dark room foi ao banheiro e a minha outra amiga Juliana chegou.

Contei pra ela o que estava acontecendo e ela, sem pestanejar, lançou: vai pro banheiro e bate uma pra aliviar.

Bom, naquela altura e com as minhas dores, aquilo tinha sido e foi uma idéia genial. E eu, claro, aproveitei.

Corri pro banheiro e fui me masturbar. Nem lembro quanto tempo levei pra gozar. O que lembro é que o segurança ficava batendo na porta pra eu sair e perguntando o que eu estava fazendo. Só lembro que eu respondia algo assim: péraí, juro que não tô usando droga, já vou sair jajá. Que piada.

Bom, aí sei que desci de novo pra pista, olhei pra tudo aquilo ao meu redor, notei que tinha perdido meu celular, minha blusa, meu dinheiro e decidi sair da balada e ir embora. Simples assim. Sem avisar ninguém ou coisa parecida.

Já na rua, tive até que um plano bom. Decidi ir andando até o Bar do Estadão, que funciona 24 horas, pra comer um lanche de pernil e pedir para o caixa passar um valor a mais no meu cartão para que eu descolasse uma grana pra ir embora.

E assim foi: fui pra lá, comi, bebi e sai andando pela rua. Meu melhor destino seria ter ido pro metrô Anhangabaú, mas ainda era meio cedo e lá é mega power perigoso. Então, decidi pelo mais fácil e prazeroso. Subi a rua Augusta todinha pra chegar no metrô consolação. Claro que no meio do caminho parei num bar de cocainômanos, como diz o Gigante, e tomei uma skol horrível. Mas só o fato de estar na Rua Augusta sozinho, livre, leve e solto já era uma felicidade tremenda.

A essa hora, a minha noite e eu já nos encontravávamos no fim. Mas eu, pra variar, ainda estava querendo o que sempre quero quando estou com os meus amigos: mais, mais e mais.



quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A enxada e a caneta

Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão
Encontrou-se com uma enxada, fazendo a plantação.
A enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação,
Mas a caneta soberba não quis pegar sua mão.
E ainda por desaforo lhe passou uma repreensão

Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não
Você está suja de terra, de terra suja do chão
Sabe com quem está falando, veja sua posição
E não esqueça à distância da nossa separação

Eu sou a caneta dourada que escreve nos tabelião
Eu escrevo pros governos as leis da constituição
Escrevi em papel de linho, pros ricaços e barão
Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição

A enxada respondeu: que bateu vivo no chão,
Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão
Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de adão
Se não fosse o meu sustento não tinha instrução

Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração
A tua alta nobreza não passa de pretensão
Você diz que escreve tudo, mas tem uma coisa que não
É a palavra mais bonita que se chama educação.


Capitão Barduino/Teddy Vieira



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

depois de ter comprado um allstar cor-de-rosa e deixado em são paulo, onde achava que era minha casa e um lugar seguro, acabo de ficar sabendo que meus pais estão por lá fazendo de tudo pra trocá-lo em qualquer loja de sapatos por outro allstar de qualquer outra cor....Ou seja, mesmo tão perto de fazer trinta anos, continuo sendo tratado como o mesmo bosta que sempre fui. Meu ano acabou.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Braço roxo, joelho roxo, dedo roxo, canela roxa e pé roxo quase sempre acontece depois de uma noitada. Mas pinto roxo foi a primeira vez. Que será que aconteceu?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sagiotário



Meus amores são como grama:

nascem, crescem e são cortados


E mesmo quando as coisas brotam rápido

elas também secam muito cedo


Não adianta, não sei me relacionar

Me encanto, sinto falta, mas não consigo avançar


Talvez sejam meus vícios

Talvez seja medo de que alguém me proíba de voar

Não sei


E justamente por não saber, meus dias são

uma eterna procura por algo que não quero encontrar


Sim, este sou eu:

Carlos Renato Saudade

Um nome composto de amor,

mas prisioneiro da própria liberdade.




quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Puro brilho


Hoje é aniversário da minha brother Eli. Dia 5 será aniversário da minha brother Aline. Dia 6 será aniversário da minha brother Carol. Dia 12 será aniversário do meu brother Silvio Santos. Dia 13 será meu aniversário. Dia 16 será aniversário da minha brother Elza. Dia 20 será aniversário da minha brother Nathália. Dia 25 será aniversário da minha brother Andréa. E dia 31 será aniversário de 2008. Cacete, como é que alguém consegue parar de beber ou cumprir alguma promessa numa época dessas? Desisto. Que venham as festas. Vou brilhar em todas. Foda-se.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Olha, eu gostaria muito de ter escrito alguma coisa hoje no blog, mas agora é tarde.

Um filho da puta ficou se masturbando lá no banheiro desde as dez da noite e acabei ficando preso aqui só na expectativa dele sair a cada 5 minutos pra eu poder tomar banho.

Agora também é minha vez. Vou bater punheta até amanhã de manhã. E, detalhe, só vou gozar no final...hehehehe... vida bandida... deve ter tanto esperma dentro daquele box que se eu nao entrar lá de chinelo, corro o risco de engravidar...que foda