domingo, 26 de dezembro de 2010

A vida é terrivelmente simples

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Se você tem uma dúvida muito grande em seu coração, sobre qualquer assunto, pegue uma criança qualquer, conte em apenas uma frase a sua angústia pra ela e dê duas alternativas de resposta.

A que ela escolher ou o que ela disser, é o que você deve fazer.

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

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Como marteladas, como um pesadelo,
como um corte latejando,
algo não sai da minha cabeça:
Qual é a medida do amor?
Tem medida?
Alguma equação?
Quem ama mais?
Quem ama menos?
Quem ama?
Quem sabe quando está amando?
Quem sabe quando não é amor?
Essa é a graça ou a desgraça?
Não sei.
Mas a vontade de saber
é proporcionalmente idêntica
ao meu medo de descobrir.
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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Se me masturbar hoje, será pensando em vcs

Abaixo, todos que fazem parte da minha constelação.

Mais abaixo, meu presente de aniversário enviado pela minha Amiga Bi, que eu queria compartilhar e estender a vocês.


Neide (minha peitudinha)
Tati Brogna
Juliana Santos
Fabiana Nerva
Fabiana Gonzalez
Gizelly Szalma
Liliane Rodrigues
Carlor Marin
Cleyton Brizola
Carol Marconi
Roney Martinez
Alice Gonçalves
Emanualla - Manú
Gesiquelle Novaes
Alberto Torrieri
Tatiana Tomita
Livia Freitas
Julio Borges
Eli Proença
Doug
Ramona Gimiero
Fábio Junior
Sandra Rodrigues
Melina Harden
Roberto Kilciauskas
Denis Cardoso
Leidiane
Marcos Alarcon
Luciana
Denise
kleber Maniga
Kleber Paulon
Socrates
Chicão
Gabriel
Alessandra
Cris



Charles =)


Eu bem que pensei em pegar um texto da internet e colocar aqui.
Mas você merece todas as palavras que eu puder escrever.
Então mesmo sem inspiração, vou colocar o que vier na minha cabeça, coisas que eu diria se pudesse ver você.
Amigos são anjos. Eles possuem um sorriso de lado, um sorriso que busca e um olhar que encontra.
Amigos entendem só de olhar.
Entendem se você está com azia ou com gastrite, mesmo que em barrigas bem magrelas.
Amigos querem estar juntos, rir juntos e se sentem juntos, mesmo quando com distancia.
Amigos são lembrados. Um vez por mês ou 30 vezes em um só dia. Mas eles estão sempre ali, no pensamento.
Amigos dividem vodka, cerveja, ou smirnoff saborizada e fraca. E ficam bêbados e riem, e riem muito mais depois que passou.
Amigo é algo que eu encontro em você. No seu sorriso tímido, nas suas palavras sinceras, no “a vontade” que me sinto em dizer as coisas para você.
Amigo de verdade prova que a gente não é amigo quando se tem alguma coisa em comum, não é só a rotina que nos tornas amigos.
Amigo compartilha a distancia. Pode não viver o dia a dia, mas fica sempre por dentro dos assuntos relevantes, mesmo que por meio de e-mails.
Amigos fazem aniversário e nem sempre estamos perto para desejar tudo aquilo.
Mas o tudo aquilo que eu guardei para você é mágico, e está dentro de uma bolha mágica num mundo colorido, vivo e de paz, que eu construí para você.
E você um dia vai morar nele.
Vai morar com a Neide, ou com aquela menina bem cocô que eu sempre desejei que infernizasse sua vida.
Melhor se for com a Neide, já que ela é tão amiga quanto você.
E lá de dentro dele, você vai se lembrar que tem uma pessoa bem do interiorrrrr que quer que este mundo seja cada vez mais alegre, mais feliz e mais delicioso de viver.
Eu desejo muitos anos para comemorar, e que todos aqueles sonhos se realizem.
Desejo do fundo do coração.

Beijos de sua amiga e fã, Bi

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sai daqui

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Todo mundo aqui se lembra do primeiro amor? Que bom. Eu também me lembro, e muito. E olha que ela está até hoje lá meu Facebook.

Mas por que será que a gente não se esquece do primeiro amor? Não sei, mas acho que não esquecemos porque além de primeiro amor, quase sempre é também a nossa primeira frustração amorosa. Pelo menos no meu caso foi assim.

A menina que eu gostava era a menina mais linda que eu conhecia. E não estou falando isso só para romantizar a estória. Eu sempre tive esse péssimo defeito de me apaixonar pelas mulheres mais lindas e impossíveis.

Ela era delicada, gentil e tinha um sorriso que fazia as flores desabrocharem quando ela passava. E até hoje ela tem esse sorriso, e até hoje eu agradeço por essas merdas de internet e facebook existirem. Porque seria muito triste não ter mais nenhum tipo de contato com uma menina que fez por tanto tempo parte dos meus sonhos.

E eu sonhava mesmo. Ficava imaginando cenas, ensaiando falas, planejando brincadeiras, e todas aquelas coisas que todo mundo acha que só as meninas fazem. Bobagem. Pois quando se ama, somos todos igualmente tolos.

Mas, como os meus três mil e quinhentos amores impossíveis, ela nunca chegou a ser minha namorada ou coisa parecida. Primeiro porque eu realmente não era um menino bonito, que merecesse namorar uma princesa como ela. Segundo, porque nossas idades eram muito próximas. E as meninas não sonham com meninos da mesma idade. Elas sempre estão sonhando com os mais velhos, os maiores, os mais cafajestes.

Mesmo assim, meu amor por ela durou uns bons anos, muitos mesmo. Até que num belo dia fui a um aniversário dela, como fazia todo ano. E por lá aconteceu um dos maiores traumas da minha vida.

Era uma festa que já não tinha gosto de infância. Ainda éramos amigos, mas ela já tinha outros mais velhos, mais interessantes. Lembro que era uma turma de jovens que até já tinha carro.

Além de carros, naquela época, as pessoas começavam a ter aqueles aparelhos que a gente chamava de Pager, de Bip. Lembra deles? A gente ligava para uma central e ficava ditando a mensagem que deveria ser mandada. Era interessante.

Mas por que citei o tal Pager? Eu explico. Porque naquele aniversário, a menina que eu gostava ia ganhar um Pager de presente dos pais. E não me recordo o porquê, mas eu sabia que a surpresa da noite seria essa: ela ganharia um Pager de seus pais.

E assim aconteceu. Lá pelas tantas da noite, ela ganhou o tal do aparelho e todos ao redor ficaram esperando a vez de pegar um pouco ele na mão, para ver como aquela coisa funcionava.

Então, de mão em mão, aquele aparelho foi passando, passando, até que chegou para eu conhecer. Um legítimo motorolla, lindo, todo arrendondado. E que eu segurava com todo o cuidado do mundo quando, de repente, aconteceu. Aquele aparelho que apenas mostrava as horas, começava a gemer em minhas mãos. Uma, duas, três vezes, até que suas luzes acenderam com mais força e um texto terrível surgiu na tela: Feliz aniversário. Eu te adoro.

Imediatamente, e até com uma certa tontura, entreguei o Pager pra ela e me recolhi. Não fui embora ou coisa assim. Mas depois de ler aquilo, tudo o que eu via de puro no sorriso dela tinha se desfeito. Sim, ela tinha um namorado, um amor, um admirador ou coisa assim, e ele não era eu.

Lembro que nessa época a banda red hot chili peppers tinha acabado de estourar, e eu já era um puta fã. Tanto, que mesmo atordoado ali na festa, ainda tive coragem de colocar Under the Bridge para tocar. E enquanto eles cantavam, eu sangrava.

Aquilo era a perda da inocência escorrendo de mim. E se você quer saber se pelo menos uma vez tentei dizer pra ela o quanto eu gostava dela, a resposta é não. Talvez, porque naquele tempo ainda não existia vodka, sei lá.

Hoje em dia, sei que ela namora, que posta fotos felizes e que tem um lindo par de seios que infelizmente não pude acompanhar o crescimento.

Que saudade daquele tempo. Que vontade de mandar este texto pra ela. Quanta coisa a gente deixa de viver.

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

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Mude,
Mas nunca deixe de ouvir o que o diabo tem a dizer
Pense,
Mas não admita que a vida se encarregue do seu futuro
Ame,
Mas nunca troque seus amigos por uma vagina
Viva,
Mas não o bastante para o tempo se vingar de você.

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