quarta-feira, 7 de julho de 2010

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Nao sei o que dizer e sequer estou com vontade de dizer algo. Alias, também não vou escrever nada com acentos hoje. Se você não sabe, eu passo o dia todo acentuando tudo, to de saco cheio.

Bom, pelo menos os “nãos” estão sendo acentuados pelo Word, e “estão” também, sorte sua. Fora isso, queria dizer que estou muito cansado e estranhamente satisfeito. Tenho trabalhado como um cachorro ultimamente, muito mesmo. Nada com muita qualidade, mas em um volume incrível. Ah, como eu queria ter um funcionário como eu.

Porem, mesmo arrebentado, estou meio feliz. Sentiu a dificuldade que tenho em assumir qualquer tipo de felicidade? Pois, é. Sou maluco. Mas ando meio feliz mesmo. É que os desafios tem sido tão grandes que quando os atravesso, me sinto muito bem. Parece ate uma droga entrando no corpo. Basta receber um parabéns por alguma coisa e já me sinto gratificado.

Chato esse texto ne? Eu sei, vou tentar melhorar... Devo estar velho mesmo, não sei mais fazer as pessoas rirem. Bom, da minha cara riem bastante, mas dos meus textos não mais. Ate porque eles agora começam e terminam dentro de mim. Ando sem saco pra dividir minhas coisas com os outros. E tenho medo, pois isso é coisa de velho ranzinza.

Mesmo assim, algumas coisas as vezes quase que transbordam. Tem tanto sentimento aqui dentro, tanta coisa útil, tanta coisa inútil. Poderia escrever a vida inteira sem parar, e como isso seria bom. Me esvaziar de mim mesmo seria muito bom.

Mas não é isso que me trouxe aqui hoje. Foi um misto de saudade de ter alguém me lendo com uma certa vontade de baixar minha guarda. Sei La, tentar dizer qualquer coisa sem muito sentido, mas também sem muita cobrança. Apenas digitar como se estivesse respirando.

Pra você saber, agora são onze horas da noite. Jantei arroz com frango e ainda não bebi nenhum copo de água. Pois é, com esse lance de gastrite, esofagite e viadite, agora sempre fico um bom tempo sem tomar liquido depois das refeições. Sei que é bichisse, pois meus colegas de trabalho comem um feijoada inteira com um litro de coca cola e ainda saem rindo do boteco. Mas eu sou diferente. E isso é muito bom e geralmente muito terrível também.

Mudando de assunto, acho que o assunto de hoje acabou. O que parece que nunca acaba em mim é a saudade. Se alguém possui um fonte infinita de saudade no peito, esse alguém sou eu. Sei La, mas tenho saudade de muita gente, de muitas situações, de muitos lugares. Acho que é isso que chamam de saudosista. Talvez eu seja mesmo. É que tudo que vivo é sempre tão especial, que é difícil não sentir falta. Amigos, amigas, relacionamentos. Parece que tudo cabe e ainda está aqui dentro.

Bom, acho que é isso. Pretendo não baixar o nível hoje neste texto e não quero falar de buceta, punheta, masturbação e afins. Essas coisas já fazem parte de mim mesmo, nem preciso mais ficar comentando. Ok, pra não dizer que não disse nenhuma besteira, só queria contar um pouco sobre esses dias de abstinência sexual. É muito estranho, mas parece que o corpo acostuma com uma certa frequencia sexual. Por isso, ultimamente tenho me sentido meio no cio, como nos velhos tempos.

Agora, haja livro de filosofia no Metrô pra eu ficar escondendo o meu pinto. É só olhar para uma bunda mais comunicativa que o meu pinto já começa a procurar espaço. Pois é, eu sou essa porcaria toda mesmo. E que pena que tudo nesse mundo não possa terminar em uma boa dose de vodka e um pouco de poesia. Seria muito mais fácil ser feliz assim. kiss

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3 comentários:

Bi disse...

Tirando o final, diria que o texto poderia ser meu, tão identificada com o texto... Saudades

Juliana disse...

Engraçado como a felicidade te incomoda. Eu tenho passado a vida inteira correndo atrás dela e nunca a encontrei...

Anônimo disse...

Eu não o escreveria, mas tenho rezado este texto renitentemente. Tanto cio e saudade poderiam me esquecer pra que eu pudesse ter essa felicidade de quem trabalha esquecida do mundo. Sei lá. Saudade só. Flavia