sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sem revisar

Não importa o que aconteça, este canto é meu. É o meu quarto, são minhas paredes, meus limites, meu infinito. Enfim, aqui eu bato punheta sem trancar a porta.

Sendo assim, tenho o breve prazer de revelar que estou bêbado.

Isso, sexta-feira, três da tarde e eu estou completamente alterado. Ok Ok, que novidade há nisso? Bom, a novidade são duas: a primeira é que estou aqui no trabalho me fingindo de sóbreo, e a segunda é que está dando um trabalho desgraçado para acentuar tudo corretamente neste texto. Difícil, viu.

Any way, vou aproveitar esse breve tempo de relax para contar algumas coisas bestas.

Começando pela minha rotina besta. Pois é, eu sou um adulto com rotina besta. Trabalho como um cachorro e sou abrigado a me comportar como um adulto. Tem coisa pior nesse mundo? Não.

Ser adulto é beber sangue pisado. e eu ainda tenho um resto de vodka no sangue. Não é difícil me derrubar, mas tem que ser com vodka boa, senão eu descubro a farsa e o negócio complica pro dono do bar.

Enfim, to enrolando você, pra variar. Mas a intenção neste exato momento é apenas gastar o alcool que está no sangue. Nem adianta ter esperança de que nas próximas linhas direi algo interessante, por que não será verdade.

O que eu tinha pra falar pra vocês, eu disse antes dos trinta.

Hoje sou apenas mais um adulto insatisfeito com a vida, com o mundo e com a falta de amor no meu peito e no de vocês.

Sim, sim sim . Ninguém ama mais merda nenhuma nesse mundo. Nem minha mãe gosta mais do meu pai. Hoje ela no máximo atura. E eu também: hoje no máximo aturo o mundo.

Enfim, foda-se. Só me resta agora chegar as crise dos 40 pra ver se surge alguma poesia interessante pra escrever. Por enquanto me sinto só mais um idiota de 30 anos tentando correr atrás de dinheiro como todos vocês. Pra que? Pra que? Pra que? Nao sei, principalmente porque dinheiro só serve pra comprar o que a gente não precisa. O que faz falta de verdade é o amor. E este eu nunca mais vi na quitanda. To mentindo? Sei lá... Mas meus dedos cansaram e eu já não tenho coragem pra fazer rimas... quem sabe um dia tudo volte ao normal... Não vejo a hora de voltar ao anormal... kiss

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