terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Lamento informar, mas o pouco que você gosta de mim, vem do álcool.

Eu mesmo sou incapaz de dizer tudo o que já disse escrevendo.

Em 99% das coisas que já fui capaz de escrever, eu estava bêbado.

Eu estava bêbado nas histórias, nas poesias, nos relatos sobre minha família, amigos, tudo.

E tudo isso, as pessoas gostam. Tudo o que escrevi bêbado é o que as pessoas gostam.

E não é só porque faz rir, às vezes também é triste, faz refletir, faz... sei lá.

E quando as pessoas me vêem sóbreo, só faltam rir na minha cara. Elas não conseguem associar os textos ácidos à minha imagem alcalina.

Afinal, quem sou eu? O cara que aparece quando estou bêbado ou o cara invisível que passa pelas pessoas sem dar bom dia?

Não adianta, não insisto mais. Pra quê tentar me definir? Eu sou um Cosplay de mim mesmo. Às vezes me visto de Carlos, às vezes de Valini, às vezes de Diabo.

Eu sou uma fantasia. Eu sou uma prostituta...

Mas eu aceito Rede Shop... porque me amar é no débito. Adeus.

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