sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Nada pra ninguém



Os amigos, eu queria agradecer com beijos que ainda não usei
A fome, ando saciando com o perfume que sai daquele carrinho de milho verde
Mas os amores platônicos eu precisaria guardar todos num armário bem embutido

Assim, tem dias em que mênstruo em pedaços de papel escondidos embaixo da cama
Noutros, apago a luz antes de ficar vermelho pela vergonha de me descrever assim
Mas na maioria de todos, o que consigo registrar mesmo não passa de um monte dessa charlatanice de sentimentos

Ultimamente, os meus pensamentos tem corrido tanto que a fotografia das minhas opiniões estão saindo desfocadas
Talvez, seja isso que alimente a ilusão, a esperança e a paciência
Ou talvez eu ainda goste da mesma pessoa, pelos mesmos motivos e desmotivos

Meu mundo tem sido um bar sem cerveja, barata e limão...
Ontem, um gay pediu o meu email
Hoje, vi um índio comendo um pacote de bolacha recheada no meio da rua
Tudo isso mais uma vez não explicando nada, mas me fazendo lembrar vagamente que até os meus cachorros eram carentes.

3 comentários:

Anônimo disse...

Seria isso,um fluxo de consciência?




:)


bjos

Flavia Krauss disse...

Mordida monstro nesse mundo da Flavia

Sandra disse...

Sem cerveja e sem vodka? rs
;o)
bjs