segunda-feira, 14 de abril de 2008

Lúpulo importado



São 1h45 da “madrugada” e acabo de chegar de uma lanchonete. Estava tomando um porre de Bavaria Premium. Tem coisa mais decadente? Não sei, mas confesso que o clima de casalzinho do lugar amoleceu meu coração.

Me bateu uma saudade filhadaputa dos tempos que eu tive uma coisa mais ou menos chamada namoro e que essa coisa me possibilitava momentos em lanchonetes incrivelmente agradáveis.

Ficávamos ali comendo, bebendo, trocando alguns carinhos e completamente lubrificados da cintura pra baixo. Era uma sensação incrível, como se estivéssemos transando e bebendo cerveja ao mesmo tempo.

Enquanto isso, meus colegas de mesa só falavam de putas, drogas e essas coisas boas da vida, mas eu nem estava ligando muito. Tudo o que eu queria naquela lanchonete era uma namorada pra dividir uns sorrisos, umas sacanagens no ouvido e sair de lá com a certeza de que a minha noite terminaria começando o dia ao lado alguém.


Um comentário:

Anônimo disse...

Putz Carlão, comecei este ano com esta mesma sensação de "somebody to love". Te entendo... ;o) bjks