sexta-feira, 17 de abril de 2009

Micro contos



Enfiava com força, em todos os seus buracos. E os que não existiam, eu arrombava. Exatamente como o meu pai fazia quando recheava um pernil.



- Bate, Paulo!

- Por quê?

- Porque eu mereço.

- Por quê?

- Porque eu estou te traindo.

- Por quê?

- Não sei. Pra mim também falta um porquê.



A cada gole, menos fútil, menos orgulhosa, menos insegura.

A cada gole, mais atraente. A cada gole, mais mulher.





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