segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Eu e o meu Pinto



Devo ter começado a me masturbar com uns treze anos mais ou menos.
Não lembro direito da primeira vez, mas lembro que por muito tempo absolutamente nada acontecia. Meu pinto ficava duro, claro, e mais nada. Nada de orgasmos, nada de esperma, nada.
Esse era o meu drama. Meu e dos meninos. Hoje sei que todos mentiam. Nenhum de nós era capaz de gozar naquela época, mas todos diziam ser. Inclusive eu, lógico. Alias, todos já se diziam também com pelos no saco. Tudo mentira.
Eu me matava no banheiro por uma gotinha de esperma e nada dela aparecer. Num desses dias me masturbei tanto que abriu uma ferida no meu pinto, até sangrou. Esse excesso me rendeu um castigo de uma semana sem poder encostar no meu pinto, foi foda.
Certo tempo depois, superada a fase da escassez do gozo e etc, eu já despontava como um dos maiores punheteiros do planeta. Lembro que eu e os meninos fazíamos campeonato de punheta. Certa vez, eu e um amigo batemos um recorde de ficar sete minutos se masturbando em alta velocidade e sem parar. Espalhamos pro colégio inteiro. Que vergonha.
Eu não perdoava nada. Nem anúncio de calcinha naquele jornalzinho das Lojas Americanas eu deixava passar. Ficava olhando bem de perto naquelas fotos pra ver se a transparência da calcinha não permitia que eu visse a buceta da modelo. Alem disso, também batia punheta em todos os lugares que você possa imaginar. Batia no banheiro da escola entre uma aula e outra, na casa daquele amigo que tinha uma irmã mais velha, na laje de casa, dentro do carro do pai e por aí vai.
Lembro de só ter dado uma reduzida na quantidade depois de ter ouvido falar que se eu acostumasse o meu pinto só com masturbação, depois na hora de transar pra valer ele não ia funcionar. Essa notícia foi tão chocante pra mim na época, que sigo essa recomendação até hoje.
A regra é a seguinte: só é permitido se masturbar quando o seu pinto ficar duro sozinho. Não pode forçar o pinto a ficar duro com as mãos, senão ele esquece de subir sozinho quando você precisar. E olha que esse negócio funciona. Hoje já criei uma intimidade tão grande que só mando um comando mental e o meu pinto já responde e corresponde.
A única coisa que ainda não entendi direito como funciona, é o porque da gente nunca bater punheta pensando na mulher amada. Homem parece que aprende desde de cedo a separar o amor do sexo. Sempre batemos punheta só para as meninas mais galinhas. Sempre me pego batendo punheta para mulheres por quem nunca senti vontade de passar mais do que meia hora conversando. Triste isso.
Outra coisa que também anda meio inexplicável ultimamente, é que tenho preferido só me masturbar pensando em alguém com quem já transei. Nunca fui assim. Como se eu já estivesse cansando de usar tanto a imaginação. Agora, já lembro logo de uma boa trepada acontecida e desenvolvo. Aliás, esse silêncio todo da madrugada tá me sugerindo uma boa punhetinha antes de dormir. Talvez soe sujo, mas não deixa de ser uma forma pra lembrar de uma pessoa que não ando querendo esquecer por enquanto.
Boa noite.

5 comentários:

Unknown disse...

Outra sessão "Vale a pena ler de novo"... gostei! ;o) bj

Unknown disse...

minha nossa senhora!!!! rsrsrsrsr que saudade de vc coisa imunda!!! bjim

Anônimo disse...

ei,
e oq fazer qdo vc já "acostumou" errado?
quando a mão satisfaz melhor que uma vagina..

Seja curioso! disse...

O eu me masturbo e acho 10,todos os dias>>>>

Anônimo disse...

por que o pênis fica comm feridass