Deus me proteja neste carnaval. Não quero fazer feio e nem filho.
Deus me proteja neste carnaval. Não quero escorregar no meu próprio vomito.
Deus me proteja neste carnaval. Não quero mais tomar água da privada.
Deus me proteja neste carnaval. Não quero drogas nem de graça, só de brinde.
Deus me proteja neste carnaval. Não quero ser fotografado depois do primeiro meio litro.
Deus me proteja neste carnaval. Não quero ir a nenhum lugar de viado, mesmo adorando.
Deus me proteja neste carnaval. Não quero que nenhum amigo morra, familiares estão liberados.
Deus me proteja neste carnaval. Não quero sexo anal, principalmente comigo.
Deus me proteja neste carnaval. Não quero tirar a roupa em público, mesmo subindo no palco.
Deus me proteja neste carnaval. Não quero transar com estranhos, só estranhas.
Deus me proteja neste carnaval. Não quero ter ressaca, mais fácil ganhar na mega-sena.
Deus me proteja neste carnaval. Não quero a companhia do diabo, no caso, seu filho.
Deu me proteja neste carnaval. Não quero mais escrever, pedir, agradecer, prometer ou sonhar, quero só meu carnaval.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Eu tenho medo
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Festa GL e só eu de S
- Legal, vamos lá pra pista então...
- Demorô...
Alguns abraços depois...
- Viu, tá vendo aquele gogo-boy ali?
- De cueca? Tô.
- Então, é meu marido.
- Marido? Tá louca! Esse cara vai me matar se me pegar te beijando...
- Ué, mas você não é gay?
- Eu não...
- Putz, foi mal...
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Borracha
Porém, a gente se acostuma até com o sofrimento. O que não me acostumo é viver sem poder tomar nem um tubinho. Acho que ficar sem amigos, sem drinks e sem sexo está me fazendo muito mau. Mas aí também quando começo fazer tudo isso faço tudo errado. Pros amigos não sei dizer "não". Pras bebidas só sei dizer "mais". E pro sexo só sei dizer "esse filho não é meu". É foda.
Enquanto isso, aqui na terra do nunca tá difícil sobreviver, devo ser muito burro ou disléxico. O que é mesmo ser disléxico?Enfim.
E assim tô vivendo, crescendo e querendo esse amor doentio, como diz leandro e leonardo. Essa terra do nunca é um caso de amor complicado. Aqui tem pessoas muito importantes pra mim (como a Fabiana, meu sorriso sempre à direita) e outras que nem tanto. Fui light. Sou falso.
Mas voltando ao assunto, no caso eu próprio, sinto que minhas crises existenciais estão longe de acabar. Isso tem um lado positivo, pois recuso a me acomodar com o meu mundo cor de rosa. Quero um mais colorido. Rósa eu só gosto de camiseta, tênis e buceta.
Não sei porque não apaguei ainda tudo isso e fui embora desse micro, mas como não tenho grana pra pagar terapia, uso esse blog safado. Quem não tem grana tem blog. Essa é a real.
Acho que agora só falta falar do meu coração. Como vocês sabem, é isento de colesterol e tem zero porcento de gordura trans. Claro que não me orgulho muito por isso, pois eu também gosto de morder uma gordurinha alheia. Mas por hora, o que ofereço é osso da melhor qualidade. Tratado com banho e purê da vovó até os dezoito anos de idade (vexame, mas não tenho culpa se a minha vó não enxergava os pelos no meu saco).
Mas voltando a parte insólita do coração, acho que tenho novidades. A pessoa é pequena, mas já ocupa um bom espaço. Ela mora longe, mas parece estar sempre por perto. Ela se chama sofia, mas ainda não posso dizer seu nome.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Saudade filha da puta
Ontem, antes de dormir, não resisti e liguei pra VIVO.
Não queria saber de saldo, participar de promoção ou coisas do tipo. Eu só queria ouvir uma voz diferente da minha, conversar com alguém, quebrar o silêncio, etc.
Não é a toa que dizem que quem não bebe, não fuma e não fode, não vive. Eu, neste exato momento, não estou vivendo.
As mulheres que a vida me traz nunca servem pra mim. Ou são malucas demais, ou chatas, ou terrivelmente perfeitas. Meus porres, que hoje são raríssimos em comparação a minha antiga vida de luxúria, tem sido acompanhados sempre de muita ressaca moral. E minha serotonina parece que desceu pro saco e não quer mais subir.
Tô até pensando em bater uma punheta mais tarde e usar o esperma como shampoo pra ver se a serotonina e a minha alegria voltam de algum jeito pra cabeça. Nojento? Que nada. Nojento é enfiar todo o conhecimento no cu e não saber usá-lo a seu favor pra reverter situações tão simples como viver um dia morrendo de saudade.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Visões
É você saindo nua do banheiro
As gotas descendo pelo seu cabelo
Passeando pelos seus seios
Contornando você
Respingando em mim.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Isaias 13:12
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Fim de semana sóbreo
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Torresmo Crocante
2 colheres pequenas de bicarbonato
1 quilo de "barriga" de porco
1 colherzinha de sal
1 bacia com água
Preparo:
Cortar a carne em pedacinhos ou em tiras, como preferir. Deixar de molho por quinze minutos numa bacia com água, e acrescentar uma colherzinha de sal e duas colheres pequenas de bicarbonato. Depois de 15 minutos, escorrer bem! Fritar em gordura quente e abundante. Tirar com a escumadeira e colocar sobre uma travessa com papel absorvente.
Acompanhamento:
2 litros de cachaça vagabunda
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
A viagem
Enquanto isso, uma cerveja gelada refrescava a minha garganta e o rabo dela. Decidi despejar meia lata no cu dela como quem estivesse lavando o bumbum de um neném. Claro que fiz isso com olhar de comedor, eu seria um comedor em instantes.
E assim começou aquilo que parecia o fim. Quando dei por mim já estava mirando a pistola na direção do olho negro. A ereção não era das melhores, mas a pressão contrária que o cu dela fazia diante da minha proposta de invasão, contribuía para enrijecer o meu pinto de orgulho e auto-estima.
Honestamente, nunca tinha pensado que seria tão difícil equilibrar ereção, jeito e palavras doces e positivas para que a dona do rabo não desistisse. Claro que eu poderia avançar de repente e penetrar sem medo de estourar umas pregas. Mas como nunca faço com os outros o que não gostaria pra mim, fui respeitando sua dor e o seu cu.
A essa hora, metade de mim já se encontrava dentro dela e um suador repentino que brotava do cu dela começava a contribuir para lubrificar naturalmente a região. A dor já não parecia ser problema, dali pra frente não haveria mais surpresa alguma, o diâmetro do meu pinto já tinha sido aceito.
O que faltava ainda era um pouco de ritmo, gemidos, performance mais artística e quem sabe uns tapas para sonorizar o ambiente. Não que estivéssemos sem trilha sonora. No aparelho de som tocava um disco do Pink Floyd transcendental. Ao invés de comer um cu, às vezes me sentia atravessando um portal que me levava a outros mundos, outros cus.
A minha posição era realmente muito privilegiada. E por um momento me senti muito agradecido por todas as sensações terem sido proporcionadas pela dona daquele cu. Finalmente eu tinha dominado uma fêmea apenas pelo prazer, sem amor, amizade, afeto, etc. No meu quarto só havia duas almas naquele instante: a minha e a daquele cu.
Até hoje me lembro dele com certa saudade, carinho. Não gosto muito de ficar imaginando ele piscando pra mim como se estivesse me cumprimentando, mas não tem jeito, não dá pra evitar. Até o próximo cu da minha vida isso irá acontecer para sempre. E que assim seja.
domingo, 6 de janeiro de 2008
Portão 5
Angústia também move montanhas. E deve ser por isso que ontem vomitei o dia todo.
Sei que o futuro está me assustando, e o meu corpo está apenas se expressando como pode.
Acho que ninguém está satisfeito comigo. Falta tempo para os amigos, amores, pais, carlos, renatos e um monte de gente que não vou me lembrar agora.
O desafio do ano é dominar o tempo. Fazer o cara correr junto comigo. Valorizar sua importância e hostilizar sua crueldade.
Este ano, preciso fazer valer por vinte e nove. E ele começa daqui a pouco quando embarco de volta à terra do nunca. E estou ansioso pra caralho.
Chegou à hora de parar de tomar veneno e começar a experimentar uns antídotos. Acho que já entendi o recado: só vou morrer depois que viver.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Nada
Se houvesse beleza em todos
Não existiria a vodka,
o perfume,
o pudor
Se houvesse beleza em todos
Não haveria o não,
a rejeição,
o rancor
Se houvesse beleza em todos
Não existiria o poeta,
a poesia,
o amor.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
tá sol
A moda agora em São Paulo é tomar vodka com baygon e ninguém tinha me avisado. Porra, se soubesse disso antes, os pernilongos lá da pensão em Ribeirão já teriam me dado sossego pra dormir há muito tempo. Além disso, estou sem vodka em casa, senão ia bolar uns coquetéis bacanas com os produtos de limpeza aqui de casa. Poderia começar fazendo uma cuba de pinho sol e depois uma margherita com veja limão. Genial.
Algumas horas depois....
Tudo está sendo maravilhoso, só tomamos vodka cara, petiscos caros, champanhe cara, tudo caro....e por incrível que pareça, ser chique é muito barato...achei até sem graça...