quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A viagem

A missão era só o cu, mas não era um cu qualquer. Era um cu escuro, enrijecido pelo desuso de anos e mais peludo que o meu saco no inverno. Aliás, nunca tinha visto pentelhos tão grossos e tão resistentes como aqueles, pareciam fios de nylon, pareciam capazes de decepar uma cabeça.
Enquanto isso, uma cerveja gelada refrescava a minha garganta e o rabo dela. Decidi despejar meia lata no cu dela como quem estivesse lavando o bumbum de um neném. Claro que fiz isso com olhar de comedor, eu seria um comedor em instantes.
E assim começou aquilo que parecia o fim. Quando dei por mim já estava mirando a pistola na direção do olho negro. A ereção não era das melhores, mas a pressão contrária que o cu dela fazia diante da minha proposta de invasão, contribuía para enrijecer o meu pinto de orgulho e auto-estima.
Honestamente, nunca tinha pensado que seria tão difícil equilibrar ereção, jeito e palavras doces e positivas para que a dona do rabo não desistisse. Claro que eu poderia avançar de repente e penetrar sem medo de estourar umas pregas. Mas como nunca faço com os outros o que não gostaria pra mim, fui respeitando sua dor e o seu cu.
A essa hora, metade de mim já se encontrava dentro dela e um suador repentino que brotava do cu dela começava a contribuir para lubrificar naturalmente a região. A dor já não parecia ser problema, dali pra frente não haveria mais surpresa alguma, o diâmetro do meu pinto já tinha sido aceito.
O que faltava ainda era um pouco de ritmo, gemidos, performance mais artística e quem sabe uns tapas para sonorizar o ambiente. Não que estivéssemos sem trilha sonora. No aparelho de som tocava um disco do Pink Floyd transcendental. Ao invés de comer um cu, às vezes me sentia atravessando um portal que me levava a outros mundos, outros cus.
A minha posição era realmente muito privilegiada. E por um momento me senti muito agradecido por todas as sensações terem sido proporcionadas pela dona daquele cu. Finalmente eu tinha dominado uma fêmea apenas pelo prazer, sem amor, amizade, afeto, etc. No meu quarto só havia duas almas naquele instante: a minha e a daquele cu.
Até hoje me lembro dele com certa saudade, carinho. Não gosto muito de ficar imaginando ele piscando pra mim como se estivesse me cumprimentando, mas não tem jeito, não dá pra evitar. Até o próximo cu da minha vida isso irá acontecer para sempre. E que assim seja.

3 comentários:

Unknown disse...

jesus assim não te salva meu filho!!! bjim

Anônimo disse...

Já que é assim... vá tomar no olho do CÚ!!! Vê se pega um depilado da próxima vez, rsrs. bjs

Anônimo disse...

*.* (é um cu piscando)