terça-feira, 9 de setembro de 2008

Aí, eu que já estava no inferno mesmo, fui abraçar o capeta de vez. Acho que fui pegar mais vodka e depois acho que fui procurar um palco pra mim. Claro que não lembro de nada, mas sempre faço a mesma coisa quando entro naquele lugar. Primeiro vodka, depois palco. Depois banheiro, depois mais vodka. Depois palco e banheiro. Depois...bom, depois a coisa tende a ficar meio pornográfica.

Voltando a história, que por sinal é pura literatura e transfiguração do real, pois nada disso aconteceu nunca, cheguei no palco e me instalei. Geralmente escolho um palquinho lateral onde só cabem três pessoas. Às vezes amigas do coração, às vezes amigas da orgia, aquelas coisas. Porém, nesse dia só tinha lugar no palcão. Lá é bom também, mas o destaque é menor. Quando você desce do palquinho e vai buscar alguma bebida alguém sempre te puxa pelo braço ou diz uma palavra carinhosa, parabenizando pela performance. Já no palcão, a coisa e menos reconhecida.

Bom, só sei que já estava muito louco, completamente enmadonnado (possuído pela Madonna) e quando olho paras as pessoas na pista vejo uma moça que tinha sido um caso meio maluco na minha vida. Era realmente o cu da coincidência. Eu sozinho num baile de carnaval encontrar aquela pessoa. Tudo bem que ela morava naquela rua e ia sempre, mas vê-la naquele dia acho que foi coisa de deus. Não no sentido de me presentear, mas pelo menos de ter posto alguém pra olhar por mim.

to be continued...

2 comentários:

Unknown disse...

delírios do diário de um sóbreo? huahuahua eu não posso com a Augusta, aquilo faz de mim MIM! humrum...

Anônimo disse...

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