o coelhinho

Pra falar a verdade, eu já não estou me lembrando muito bem. Faz pouco tempo que aconteceu, mas minha memória sempre foi ruim. Não tem jeito.

Então, vou contar só um pouco. E esse pouco diz respeito a uma recente noite repleta de sexo muito selvagem. Bom, selvagem na verdade porque sou uma anta, como vocês verão a seguir.

A história começa num encontro casual em algum bar ou coisa assim. Depois do bar, fomos para aquele lugar. Qual? O cinco letras. Não conhece o cinco letras? Cinco letras nada mais é do que o Motel. M-O-T-E-L. Contou? Enfim.

Bom, aí, estando no motel, é presumível que eu tenha ido pra transar ou coisa parecida. È, eu fui. Fui e comecei todo o ritual do coito, da cópula, da sacanagem toda como todo mundo.

Bom, e nessas horas vc sabe as pessoas são meio parecidas. Fica todo mundo parecendo uma minhoca de olhos vendados se rastejando em cima da outra pessoa, como faz o Steve Wonder com a cabeça quando canta.

Aí, depois de alguns minutos de furnicação, chega a hora de colocar o preservativo e penetrar. Sim, uma hora que consegue ser boa e ruim ao mesmo tempo. Boa pela proximidade da penetração e péssima quando vc demora muito pra por a borrachinha no pau e ele dá aquela amolecida básica.

Mas tudo bem, justamente nesse dia, pude contar com um recurso diferente. Eu já nem me lembrava mais, mas ali na hora acabei encontrando umas camisinhas com aquela famosa ação que retarda o gozo.

Na hora, achei genial. E logo pensei: pô, hoje vou fazer bonito. Ela nem vai acreditar no tempão que vou conseguir ficar transando sem gozar. Genial.

E, com esse espírito, coloquei a tal camisinha no pau e também coloquei o meu pau no local devido. Uma belezinha.

Aí, os movimentos convexos e retilíneos começaram e tudo estava muito bom. Me sentia bem, me sentia excitado, me sentia um homem. (coisa rara...heheheh)

Até que a coisa foi ficando meio estranha. Cada vez mais o tempo ia passando e eu nada de sentir um tesão cada vez maior. Muito pelo contrário, cada vez eu ia sentindo menos as sensações.

Mesmo assim, ainda considerava estar com um saldo positivo, já que eu já deveria estar há alguns minutos naquela copulação e, como a gente sabe, as mulheres gostam quando as coisas se estendem mais.

O problema é que a coisa começou a se estender demais. Talvez nem por tanto tempo assim, mas por um tempo suficientemente grande para o meu pau desistir de lutar e pedir arrego.

Sim, meu pau foi murchando paulatinamente dentro dela ,como se tivesse sido envenenado. E ele foi. Como? Com aquela maldita camisinha retardadora de orgasmos.

Aquela camisinha devia ter tanto anestésico que o meu pau foi a nocaute, morreu, apagou.

Na hora, consegui levar na brincadeira; até porque sempre acho tudo o que acontece no sexo muito engraçado. Mas, na verdade, foi uma coisa meio séria. Inclusive porque até a periquita da moça também ficou anestesiada.

Lembro de ter comentado algo ali na hora como: deviam usar essa camisinha como anestesia pra arrancar o dente do ciso, ou então como veneno pra matar ratos, sei lá.

O gozado dessa história é que nada foi gozado de fato. Eu já tinha sido derrubado anteriormente por excesso de bebidas, por mau hálito, por excesso de gordura, etc. Mas nunca por uma camisinha que eu estava botando tanta fé.

A conclusão que cheguei é que é melhor ter ejaculação precoce do que ter pau assassinado em público...heheheh... certeza....

Então, meninos e meninas, cuidado com essas coisas que prometem retardar vossos orgasmos... Elas realmente retardam. Mas retardam tanto que já estou há três dias batendo punheta pra nova cor de cabelo da Scarlet Johanson e até agora não consegui gozar. Haja braço....chega de merda....durmam excitados...boa noite ....e vão se fuder um pouco tb, pra variar. kiss