Quando a gente não cultiva uma relação de amor consigo mesmo, o que nos resta é começar a realizar nossos sonhos em busca da felicidade das pessoas que gostam da gente.
Estou falando isso por que, ultimamente, ando com uma mania de querer honrar as coisas, as pessoas e os meus sentimentos através de conquistas que eu possa vir a efetivar.
Tudo começou com os meus eternos lampejos de que a qualquer momento o meu pai pode morrer.
Sei que parece estranho, mas isso me faz bem de alguma maneira. Não por desejar sua morte, mas por alimentar uma vontade enorme de fazê-lo se orgulhar de mim antes que morra.
E assim também tem sido com meus amigos, parentes, etc. Sinto uma vontade de honrar a todos pelo carinho comigo, pela compreensão e pela amizade em si.
Por eles, desejo conquistar coisas bacanas, me desenvolver como pessoa e até, quem sabe, me tornar alguém mais normal algum dia.
A cada filme, a cada reportagem, a cada email, a cada gesto de carinho direto ou indireto esse meu desejo só aumenta.
É triste dizer isso, mas sinto que por mim já não há muito que fazer. Não por falta de tempo, mas por falta de amor próprio ou coisa assim.
Já em relação aos outros, que fazem parte e formam o meu mundo, sinto mais disposição para me realizar e realizá-los.
Junto a isso se adiciona ainda um orgulho do tamanho do universo. Não um orgulho idiota, que ostenta o vazio de nossas misérias. Mas um orgulho positivo, de quem não sabe o que quer, mas sabe que pode.
E é pensando nisso que tenho vivido esses dias: em como fazer as pessoas ao meu redor mais felizes através dos meus atos ou das minhas conquistas.
Através desse pensamento, minha capacidade de perdoar inclusive tem aumentado bastante, principalmente de me auto perdoar. Não sei nem explicar o porquê, mas acho que tem relação com a valorização do nosso tempo, como se daqui pra frente só valesse a pena sorrir e fazer todos ao meu redor sorrir também.
Aliás, este post de hoje foi escrito apenas para honrar o carinho de três ou quatro pessoas que sempre vem me visitar neste blog.
Embora vocês sejam um bando de urubus, saibam que são os meus favoritos. E, pra não perder o costume, vão se foder, que já é tarde.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
9 comentários:
É... tava bonitinho demais, quase me assustou, viu?
Ainda bem que vieram os urubus, o se foder...
Só pra ser chatinha(tô treinando pra ficar rica com meu futuro livro de auto-ajuda): sempre é hora de resgatar o tal amor-próprio, confie em mim (ou não...)
Bjos, Marie (Marie = maria fernanda)
Ah! Exatamente: vamos nos foder porque já é tarde, a melhor hora para esse tipo de exercício.
Ahhh Carlitcho, li este texto e me deu uma saudade de vc... acho que eu sou um dos urubus mais antigos e mais fiéis, por isso, me sinto honrada com o carinho. Mais honrada ainda pq estou com um débito gigante com todos os meus amigos... mas me aguarde que pretendo quitar esta dívida brevemente, rs.
;o)
bjs
Carlinhos, terapia ajuda e como! Vai por mim, bjs
Deixando beijo, Flavia
ah Carlinhos eu te amo tanto, que nem sei o motivo, nem quero saber, acho que vc é uma alma que reencontrei só isso, e basta!! não tenho postado pq estou com um 2º emprego, não me sobra tempo, até pra comer tá tenso!e nos finais de semana durmo ou ando de moto!!
amo =)
Visito o seu blog todos os dias, porém nunca os comento, estou na sua lista de favoritas?
Sr. Anônima, revele-se. Gosto de saber quem ando xingando. kiss
Não chingue os urubuzinhos
vc ta autruista?
ou era altruista? aaa, sei la também
Postar um comentário