quinta-feira, 2 de julho de 2009



Essa semana bati um recorde: comi arroz e feijão todas as noites.

E o saldo foi tão positivo que a gripe que prometia me derrubar, não derrubou. Pelo contrário, tá saindo de fininho sem eu nem ter precisado gastar dinheiro com remédio. Tudo isso graças a Vera, uma moradora aqui da pensão que anda cozinhando pra gente - um anjo.

Hoje, por exemplo, comi arroz, feijão e ovo. Pobre? Talvez. Mas pra quem teve a sorte de crescer comendo só coisas boas, comer ovo hoje em dia é inclusive divertido. Além disso, a pobreza nunca está nas coisas, está nas pessoas.

Eu realmente não me importo em comer miojo, salsicha, tomar água ao invés de algum suco depois de jantar e assim por diante. Acho que nesse ponto fui extremamente bem criado pelos meus pais.

Embora eu seja a criatura mais fresca do planeta, não chego a ser uma pessoa exigente ou chata. É como minha mãe sempre diz: pra mim, qualquer paixão me diverte. E é exatamente assim que encaro meu dia-a-dia.

Claro que essa felicidade toda nada tem a ver com as minhas crises e angústias interiores. Mas, sabendo dividir e separar um carlos do outro, todo mundo acaba encontrando em mim um sujeito que topa qualquer boteco, qualquer assunto, qualquer música, qualquer ovo.

Deve até ser por isso que, com o passar dos anos, me transformei em alguém que vive rodeado de mulheres lindas e inteligentes. Porque só quem tem sensibilidade feminina consegue enxergar que o amarelo do ouro e o amarelo de um ovo, realmente, não são iguais. Mas o carinho com que ambos podem ser dedicados a alguém sim.



5 comentários:

Anônimo disse...

Que fofo!


rsrsrs

:p

Eli disse...

Nossa, arroz, feijão e ovo prá mim hj seria um manjar dos deuses! Inveja branca de vc agora. bjs

Juliana disse...

Eu amo todos os Carlos que existem dentro de você.

Juliana disse...

Eu amo todos os Carlos que existem dentro de você.

Sandra disse...

Adoooooooro ovo. Adoro Carlos. Acho que valem mesmo ouro.
;o)
bj