terça-feira, 28 de outubro de 2008

Pra ser sincero

Nunca faço isso, vou fazer. Estou no trabalho, sem trabalhar. Acabei de almoçar, escovei o dente, li o jornal, reorganizei minha mesa de novo e tô aqui, só martelando o teclado impunemente.

Tenho alguns trabalhos pra fazer, mas tudo coisa simples. Aliás, tudo é muito simples sempre, mesmo quando não sei fazer.

Hoje, já criei uns nomes para uma nova linha de hambúrgueres, escrevi uns textos “trash for cash” e agora estou aqui fazendo a digestão enquanto não encaro a minha tarefa vespertina.

Fora isso, lá fora faz um calor desumano. Aqui, tem ar-condicionado, mas eu preferiria umas moças nuas me abanando e trazendo uns drinks. Nossa, seria maravilhoso poder trabalhar o dia todo com uma mão no mouse e a outra apalpando um peitinho. Aliás, até tem um peitinho aqui do meu lado, mas é mulher casada, de respeito e minha amiga. Tão amiga que hoje cedo dei até um cd pra ela dar de presente pra filhinha dela. Enfim, é um peito proibido por Deus.

Já do meu outro lado, não tem um peitinho, mas tem um cara que desenha pra caramba. Nunca pedi pra ele desenhar um peito pra mim, mas um dia criamos umas coisas que precisavam da imagem de uma loira. Aí, claro, fomos desenhando o peito da nossa loira a quatro mãos. Homem é tudo igual, não tem jeito.

Bom, acho que é isso. Poderia passar a tarde toda aqui contando essas coisas, mas você não suportaria. Trabalhar com propaganda só é legal quando recusam as coisas que você faz, aí sim você se sente fazendo alguma coisa boa. Quando aprovam, dá até um pouco de paz, mas significa que você fez o que todo mundo faria. E o que todo mundo faz diariamente é coco.



3 comentários:

Anônimo disse...

é

bem vindo a mediocridade :P

um dia perdera neuronios a ponto de tornar a vida desafiadora, será mais divertido!

Unknown disse...

eu li... mas me prendi no "calor desumano": ontem dez da manhã 28º, 39º pela tarde e pra dormir 28°, aí na boa, tô morando no inferno, abraçar o capeta nem pensar, a cidade não comporta loucos para tanto!!!affe total

Anônimo disse...

Carlos, quando parei de escrever eu escrevia e só lia coco, coco, coco... as obviedades me mataram, sucumbi, rs.
;o)
bj