quarta-feira, 30 de julho de 2008
Enquanto ando sem ereção, revejam esta antiga
Madrugada daquelas, final de semana inteiro sozinho em casa, pinto já esfolado de tanto se masturbar e mais ninguém no maldito Eme ésse eme (MSN). Em dias assim o que resta é a danada da sala de bate papo e comigo não foi diferente.
Em menos de cinco minutos eu já conversava com uma Química tarada que dizia ter mesmo coragem de me conhecer e etc. Em menos de dez minutos já conversávamos pelo telefone e marcávamos aquela que seria a transa do século.
O papo dela era realmente ótimo, boa fluência, trabalhava no Itaú e se dizia a moça com bunda mais desejada de lá. Preferi não duvidar, preferi nem saber se era loira ou morena. Maldita mania de ser educado.
Dia seguinte, foda marcada. Arrumo a casa pra ela não reparar que eu vivia num hospício e até no supermercado fui com a preocupação de recebê-la bem. Juliana? Fabiana? Não sei mais.
Assim, no horário marcado o interfone tocou. Atendi, permiti a sua entrada e corri pra sacada pra tentar visualizar do décimo andar se tinha feito um bom negócio. Se o critério tivesse sido por peso, realmente eu teria "lavado a jéga". Era enorme. Além disso, ela parecia mancar um pouquinho, mas tudo bem. Esses saltos vivem mesmo machucando as donzelas.
Então abro a porta e a luz da sala a ilumina. De tão grande ela faz sombra em mim e eu meio sem jeito peço que ela entre. Imediatamente penso: teria eu caído numa pegadinha? Será? Ela tinha dito que tinha o rabo mais desejado do escritório... Do escritório ou do frigorífico? Ah, e ela também tinha dito algo sobre semelhanças com a Sheila Carvalho. Como eu sou ingênuo!!!
Recapitulando, na sala da minha casa, naquele momento, encontrava-se uma desconhecida enorme, feia (feia eu já esperava) e ainda por cima com uma perna maior do que a outra. Olhando da sacada realmente tinha me parecido uma mancada meio normal, mas de perto, infelizmente, ela era mesmo uma pessoa deficiente física e eu, sentindo um misto de pena e raiva, me vi na obrigação de no mínimo respeitá-la e tratá-la bem.
Daí em diante tentei encarar a situação de frente e corri na minha garrafa de whisky pra tentar um tele-transporte dali. Também pedi licença pra ir ao banheiro infinitas vezes no intuito de ganhar tempo e tentar pensar numa saída. A tática principal mesmo era tentar conversar sobre qualquer coisa com ela que não fosse em hipótese nenhuma sobre sexo.
Sexo? Alguém falou em sexo? Sim, ela falou em sexo. E depois de ter tomado um copo de requeijão de Whisky já não me sobrava outra opção que não fosse começar a foder com ela. Com ela e comigo.
Cumprindo então o ritual, luzes se apagam. Lógico. Roupas ao chão, tesão abaixo do nível do mar e eu ainda não poderia brochar de jeito nenhum. Já nem sei se ela merecia que eu brochasse. Sei lá. Só sei que nada era capaz de enrijecer o meu pinto naquela situação.
Foi então num ato de desespero que enfiei o pinto todo na boca dela e joguei a responsabilidade toda pra cima da responsável de fato por tudo aquilo. Era horrível. Eu, um desgraçado anoréxico tentando se equilibrar em cima de uma mulher com uma barriga capaz de produzir uns vinte kilos de torresmo. Assim à distância, poderíamos dizer que o Marco Maciel estava tentando fazer sexo com um peixe boi. Terrível. Na época até tinha considerado ela do tamanho de um Fusca, mas hoje vejo que a melhor definição mesmo é a de peixe-boi.
Voltando a transa. Que transa? Meu pinto ainda dava sinais de resistência convicta a uma ereção. Mesmo assim, decidi por uma camisinha e tentar a tal da penetração. Porém, deficiente física que era, a moça não conseguia abrir as pernas direito. Era uma judiação, mas também era foda, pois eu não conseguia nem fodendo com aquela ereção medíocre alcançar a pequenina e meiga buceta gigantesca que ela tinha. Decido então exigir que ela fique de quatro pra assim tentar penetrar em alguma coisa que não fosse um monte de carne amontoada e confusa. Deu certo.
Já dentro dela, as coisas até pareciam melhorar, mas era só uma ilusão. Com o tempo e com as ansiosas bombadas que eu proferia na tentativa de acabar logo com aquilo, começava a reparar que o anel da camisinha estava se avermelhando. Pensei comigo: um pouco de sangue deve ser normal. Mas não era normal.
De repente, numa daquelas escapadas normais que às vezes a gente deixa acontecer, uma verdadeira comporta de sangue dentro dela parece ter se aberto e uma cachoeira vermelha começou a escorrer do meu pinto e na cama dos meus pais.
Imediatamente corri pro banheiro pra me lavar. Larguei ela lá, foda-se. Sangue realmente mexe comigo. Só de lembrar já me dá tontura. Lavei todo aquele sangue de mim e voltei pro quarto pra ver o tamanho do estrago. Ela ainda nem tinha se dado conta de que tinha acabado com a noite, com a colcha, com dois lençóis e com o colchão de casal dos meus pais. Ela tinha acabado com a minha vida. O mais engraçado é que ela ainda fazia menção de que eu deveria a voltar a transar com ela. Maluca.
Mandei ela tomar banho já meio puto e fiquei aguardando o seu retorno. Assim que voltou, pedi pra que se trocasse e a lhe comuniquei que a nossa noite de amor tinha se acabado. Como não podia deixar de ser, o clima ficou meio tenso. Chamei um táxi e a despachei pra Amazônia sem nem beijinho de despedida. Peixe boi desgraçado.
Voltando pro quarto, desolado, e sentindo cheiro de sangue até num copo de coca-cola que tentei beber pra dar uma relaxada, começo a pensar em como limpar aquela tentativa de homicídio que parecia ter ocorrido na cama dos meus pais.
Sem a menor experiência com manchas de sangue e afins, recorro às cinco horas da madrugada à Internet pra tentar encontrar como que se limpavam manchas de sangue com mais facilidade e etc. Descobri que água oxigenada era capaz de me salvar e graças a minha irmã inútil, água oxigenada nunca faltou aqui em casa.
A cena agora era a seguinte, um idiota assistindo o dia amanhecer da sala e tentando limpar inúmeras manchas de sangue dos lençóis dos pais. Como se não bastasse, a desgraçada ainda tinha quebrado a tampa de acrílico da privada enquanto se enxugava ou mijava e nem me avisou. Só vi isso depois.
Essa noite, sem dúvida nenhuma, foi a coisa mais próxima do inferno que eu consegui chegar. Nunca tinha pago tão caro pela minha ingenuidade. Se soubesse que podia dar nisso, teria simplesmente batido mais uma punhetinha inocente naquela madrugada e continuado com o meu pinto em carne viva. Boa noite.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
...
Uma palavra? Que não seja cu? Cansaço. Estou emocionalmente cansado. Tive um dia ótimo, trabalho novo e tal, mas o cansaço emocional é alto. São muitas coisas e muitas pessoas pra se prestar atenção ao mesmo tempo. Enfim, só quero cama. Nem punheta quero ouvir falar.
Alías, acho que daqui uns dias um Blog vai publicar uma foto do meu pinto. Caso isso interesse pra alguém, é um blog chamado Dimininas.blogspot... Vai lá sentir o clima... E se eu tiver coragem eu aviso...
Fora isso, mais nada. Bom, pra nao dizer que eu não disse mais nada acabo de dar um arrotinho. Era cerveja sem alcool, não tô acostumado.
No fundo, eu ainda sou um bebê e adoro mamar. Não mais na mamadeira, mas o meu arrotinho continua o mesmo. kiss.
domingo, 27 de julho de 2008
...
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
William Shakespeare
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Overmundo
Nossa, estou cansado. Hoje andei pra caralho. Andei o dia todo pela cidade.
Eu precisava tomar um sol, ver pessoas normais pelas ruas e transpirar um pouco pra tentar desintoxicar o meu corpo.
Então, fui até no zoológico da cidade. Bem, não é bem um ZOOLÓGICO, mas tem uns bichos lá também. Acho até que fui o único a visitar a jaula dos leões hoje. Senti que ficaram me olhando como quem pensasse: o que este maluco está fazendo aqui em pleno dia útil, às três da tarde?
Bom, eu tinha ido pra ver eles mesmo. Adoro os animais. Eles são a maior prova de que os verdadeiros animais somos nós, sempre.
Bom, depois da minha visita aos ameaçadores leões banguelas de Ribeirão Preto, segui minha jornada em direção ao centro.
Na verdade, eu não tinha muita direção, mas centro de cidade sempre é mais eclético. Tem mais ladrão, mais putas, mais cds piratas, etc. Então, segui nesta direção por algum tempo.
Pelo caminho, fui encontrando um monte de coisa super desinteressante. Encontrei um Sebo de Livros que não possuía nenhuma seção sobre comunicação, e nem nada parecido. Deve ser por isso que o povo desta cidade não sabe se comunicar. Em compensação, a seção de auto-ajuda tinha uns trinta mil exemplares do Dr. Lair Ribeiro. Como ganha dinheiro esse cara!
Depois do Sebo sem gordura, fui tomar um chopp num antigo e tradicional cinema da cidade. Eu já conhecia lá, tinha ido logo quando cheguei na cidade. É daqueles cinemas que antigamente passavam pornô chanchada, mas que hoje são Cults.
Enfim, virei uma caneca de chopp e segui em direção ao shopping, tinha que mijar. Na real, minha vontade era cagar no shopping. Não no banheiro, no meio da praça de alimentação ou em qualquer outro lugar bem visível. Porque odeio shoppings, mas fui só pra mijar mesmo.
Chegando lá, me senti um idiota, como sempre. Fiquei subindo e descendo escadas-rolantes como um tonto e indo a lugar nenhum. Pra não dizer que não aproveitei nada, entrei em uma livraria. Preço da visita: R$ 108,00.
Pior que eu não queria gastar e nem precisava de nada, mas livros são como garrafas de vodka na geladeira, mesmo sem beber é gostoso ter pra ficar admirando.
Assim que saí do shopping, ainda fiquei andando por algum tempo pelas ruas. Fui atrás de uma sorveteria, troquei olhares com as mulheres que passavam por mim e fui voltando pra casa com o mesmo olhar curioso que tinha me levado até lá.
Quando cheguei em casa, corri direto à cozinha pra tomar água gelada. Abri a geladeira, peguei a garrafa de água, revi minhas latinhas de Brahma, minha garrafa de vodka, meus bifes, meus ovos; fiquei alguns segundos pensando, lembrei que tinha que ler umas coisas, pegar uns emails e ainda inventar umas linhas, como estas, só pra distrair você.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Faz menos de 24 horas que jurei nunca mais beber. Mentira, na verdade jurei nunca mais beber nada além do número três. Minha futura cota imaginária permitiria três cervejas, ou três vodkas, ou três pingas, ou dois conhaques, ou dois whiskies ou 4 chopps, mas parece que nada funcionou.
Fui beber de novo. E sei que isso é terrível. Mas foi um encontro muito mais profissional do que para putarias. Afinal, hoje ainda é uma terça-feira. E eu ainda não to tão maluco, só um pouco.
Porém, quem resiste a um convite pra dar uma relaxada. Eu não resisto. Só deus sabe a ansiedade que ando vivendo. Tenho uma tonelada nas costas e felizmente ou infelizmente só o álcool tem aliviado a minha dor.
De qualquer maneira o encontro foi muito feliz. Encontrei pessoas inteligentes, ouvi piadas inteligentes e ainda consegui voltar pra casa antes das três da madrugada, um recorde total e absoluto.
O que tem realmente me envergonhado é que há muito tempo não consigo escrever algo que acrescente uma coisa positiva na vida de vocês.
Por outro lado, também sei que a maioria deve estar aprendendo muito a como não viver ou não ser neste planeta. Vocês estão tendo a oportunidade de ter comigo uma aula do que nunca fazer.
Na verdade, acho que quem vive e aproveita a vida sou eu. Alguns de vocês apenas assistem a vida passar e nunca dão um vexame sequer, mas tudo bem. Cada um deve ter uma função na terra.
A minha ainda não descobri, mas um dia uma pessoa com o sorriso mais lindo do mundo vai segurar a minha mão e dizer que dali pra frente eu não precisarei mais interpretar personagem nenhum. E aí, com certeza eu perderei toda a graça e todo o brilho, mas ganharei algum sentido pra viver. E depois disso eu nunca mais vou precisar comer biscoito de polvilho com Gatorade pra evitar a ressaca no dia seguinte.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Equilibrados não são felizes, desequilibrados não são nada
Certa vez, conversando com um psicólogo, descobri que as leis universais da psicologia consideram que viver em equilíbrio é viver meio desequilibrado.
Segundo as tais leis, viver em um estado estável de alegria não é viver. O que nos faz sentir vivos são os tais dos altos e baixos da vida. Sem eles nunca teríamos parâmetros para medir nossa felicidade e tristeza.
Porém, quando inventaram essa coisa bonita sobre a importância das nossas vidas não serem tão retilíneas, acho que esqueceram de avisar que neste mundo há uma espécie humana, a qual pertenço, que não sabe lidar com a própria liberdade e nem com seus desequilíbrios.
Um tipo como eu não merece uma teoria tão bonita como esta, porque no fundo eu não passo de um suicida em potencial. Não daqueles que vão se matar, mas dos que já estão se matando.
Tudo que se aproxima de mim, ou vem em quantidades enormes ou não vem em quantidade nenhuma. É tudo assim. Seja com vícios, amor, trabalho, sorte, azar, família, etc.
Aliás, ontem, quase no fim das minhas 72 horas de vagabundagem, alcoolismo e inúmeros excessos, vi um anjo.
Fui parar numa festa maluca em pleno fim de noite de domingo e ela estava lá. Rindo e dançando como se a festa toda só estivesse acontecendo por causa dela.
Pra piorar, temos um amigo em comum. Sim, pra piorar, porque o choque que levei foi tão grande que tenho certeza que esta será uma daquelas paixões bem adolescentes em que a gente simplesmente torna-se incapaz de tomar qualquer atitude.
Eu gostaria muito de descrever como ela é, mas não dá pra descrever uma pessoa que só inspira poesia. Sei lá, mas eu senti no sorriso dessa menina uma energia que poderia me curar. Claro que não vai rolar nada nunca, ela é especial, tem brilho pra conquistar o mundo, merece um homem de verdade. E eu não ando tendo coragem nem pra dizer o meu nome em público, pra não envergonhar meus pais.
domingo, 20 de julho de 2008
sábado, 19 de julho de 2008
Sim, to bebado, e daí? Va tomar no cu todo mundo.....Fuipra noitada e deus reconheceu,,, Me diverti pra caralho, beijei na boca, cotratei uma transa pra amnha e ainda revi meu professor de guitarra que foi umas das atrações da noite......foi uma coincidência incrível.....estou a 500 km de casa e ainda assim encontro meu professor de guitarra.... putz, e ele me deu uma palheta.....e minha noite foi boa....consegui dar uns 5 passos em cima da mesa sem nenhunm segurança me pegar.....depois seduzi uma mulher e fiquei beijando ela.... foi muto bom... ela compreendeu que eu sou diferente .....fuuii tão elogiado que to feliz...... ma verdde acho que os homens em geral devem beijar muiiiiiiito mal, porque eu receb1 elogios demais....parece que ninguém sabe beijar mulher,,,,, eu sei...é só fechar o olho e entregar a alma pra ela.....kisss
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Está decidido, agora quero só abraços
Por beijos já nem espero mais
Beijos dão vontade de tirar a roupa
E o meu coração anda sem verão pra essas coisas
Por isso, quero só abraços bem longos
Daqueles em que as almas se atravessam em silêncio
É isso que eu preciso: colocar a minha alma pra conversar
Porque depois de um beijo tudo fica muito igual à novela
Mas depois de um abraço não
Depois de um abraço o meu mundo ganha outra temperatura, outra estação
Como se o amor sempre estivesse dentro de mim
Ou como se o meu corpo nunca tivesse saído de você.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Preciso te enxergar do tamanho que realmente és
1,70 m de muito tesão é verdade
Mas 1,70 m também de muitos defeitos
Somos iguais, somos de sangue ruim
De sagrado você só tem o jeito profano de ser
E mesmo gostando provo ser capaz desgostar
Com sorriso lindo e desequilibrada está cheio por aí
Você era do tamanho da minha desilusão
E de tão abstrata nem pensava em tocá-la
Me sentia sujo, incapaz, inferior
Você era aquilo que não existe, deusa grega
Talvez até tenha esquecido de me declarar
Mas isso é detalhe, eu era um detalhe
De agora em diante será 1,70 m pra cada
E não vale salto alto
Salto alto é golpe baixo, eu não resisto
Viver sem você até que nem era tão difícil
Viver pra você é que me corroia
E pode ficar com os meus sonhos, não ligo
Afinal, graças a você, hoje descobri uma verdade
Não vale a pena perder tempo amando
Quem por você sente só amizade.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Semi-apaixonado, semi-fudido
Toda palavra tem um peso. Ahahahahaha....fui morder meu lanche e o fio do fone de ouvido entrou junto na minha boca. Mastiguei tudo junto. Adeus pearl jam. Enfim.
Voltando ao peso da palavra: quanto pesa tua palavra? Se você fala demais, ela não vale muita coisa.
A minha não sei se vale, mas o povo sempre pára pra ouvir. Aliás, isso acontece desde os tempos da escola. Quando tinha seminário sempre era eu que apresentava as paradas. E mesmo sendo tímido pra caralho, eu dominava a platéia. Não porque sabia fazer a coisa direito, mas porque as pessoas tinham alguma curiosidade em me ouvir.
Hoje já não é bem assim. O que eu falo não vale um real.
Por mais que eu diga “eu te amo” pra qualquer pessoa, ela dificilmente acredita. Até acredita no meu carinho, mas não naquele amor verdadeiro e etc. As pessoas sempre têm dúvida se estou falando sério ou estou brincando. E eu só falo sério. Mesmo quando o assunto é absurdo, estou sempre falando sério.
Na verdade, sou uma pessoa muito triste e que fala muito sério. Hehehehe...tô rindo ....não que seja mentira, mas é que já tem um líquido dentro de mim fazendo efeito. Não é esperma nenhum não. É aquele amarelo mesmo, que a gente toma bem gelado pra não se reconhecer naquele gosto amargo.
É que hoje meu dia foi péssimo. Fui um desastre no trabalho e no amor. Só enrolei o dia todo. Mas não enrolei porque quis, foi por incompetência. Foi porque meu cérebro não aceitou ordem nenhuma minha. Ele só quis pensar em amor, beijos, abraços, etc e abraços, sinto mais falta de abraços as vezes.
Meu cérebro está carente demais. Eu ainda me viro, dou meus pulos por aí. Mas minha cabeça aliciou meu coração e agora os dois me obrigam a arrumar uma namorada. Tô sendo chantageado diariamente.
Se eu não me declarar para alguém imediatamente, minha cabeça vai pirar. Claro que pela milésima vez não terei amor nenhum correspondido, mas meu coração gosta de sofrer. O que ele não gosta é de não ter ninguém nem pra amar e nem pra odiar.
Sendo assim, se tiver alguém aí interessado em alguém como eu, me avise. Se quiser pode deixar até mensagem secreta, subliminar, o que for. Mas deixe alguma mensagem de esperança para este pobre coração. Eu simplesmente não consigo mais viver sem uma desilusão. Me amem. Amém. kiss
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Não leia, morra
Dizem pra eu parar de beber, não usar drogas, arrumar uma namorada, tomar juízo... E assim por diante infinitamente. Mas ninguém diz seja feliz.
Estranho isso. Claro que tá todo mundo querendo o meu bem, mas é um bem meio comum, medroso, recatado, previsível. Não cabe muito pra mim.
As pessoas têm medo que eu morra. E, pra ser sincero, também tenho medo de morrer. Mas viver tomando tanto cuidado assim é como estar morto.
Sei lá, eu desejo que vocês morram. Morram de alegria, de tristeza, de overdose de qualquer coisa, mas experimentem morrer.
Sei que a nossa vida não pode ser levada como um filme e que há uma realidade muito dura esperando por nós, mas e daí? Passa tudo tão rápido que nem teremos tempo pra se arrepender.
Mesmo assim, não sigam conselho nenhum que venha de mim. Mas também não reclamem depois de ter uma vidinha daquelas que você já sabe eternamente onde vai passar o natal e do lado de quem vai se sentar pra ceia.
Eu prefiro ser um engano. Não é fácil. Dói, machuca, arranca até sangue, mas é absolutamente a única coisa que sinto que tenho e que podemos ter: alguns instantes de amor e diversão junto com as pessoas que a gente ama.
Deus deve rebolar mil vezes mais do que eu. E tudo o que eu bebo também foi ele que inventou. O cara criou tudo, por favor, vamos experimentar. Não sejam tão mesquinhos, é tudo de vocês também.
Combinemos assim: de segunda a sexta a gente continua enganando todo mundo fazendo cara de gente séria. Nó sábado a gente ama bastante. Ama qualquer coisa; líquido, sólido, vivo ou morto. Entrega-se a qualquer paixão. Aí, no domingo a gente agüenta firme a ressaca moral e todo aquele arrependimento que bate por sermos tão incompetentes a ponto de não conseguir sorrir do mesmo jeito de segunda a sexta.
Enfim, é isso. Foda-se o mundo. Protejam as crianças e não esqueçam de me convidar pra festa. Eu até queria ser feliz do jeito que vocês imaginam ser o ideal, mas por enquanto só sei viver. Lamento.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
As pessoas passam, as histórias ficam
Faz cinco minutos que a nossa pensão perdeu mais um de seus figuras. Ele não morreu não, foi morar em outra casa. Conseguiu se emancipar deste hospício.
Mas o mais interessante e que me comove é como homens ficam amigos e se ajudam com uma facilidade muito grande. Fico sempre meio emocionado com estas besteiras.
É incrível como as pessoas tendem a se ajudar mais quando estão em dificuldade. Um emprestou malas, outro o carro, eu fiz a janta e depois fomos todos entregar o cara em sua nova casa. Falando assim parece que não tem nada de mais, mas tem.
Tem um sentimento que uni as pessoas que estão na mesma situação que é admirável. E a gente se ajuda tudo de graça, é bacana de ver.
Ia até rolar uma despedida pra ele, mas ontem eu já tinha proporcionado uma mini despedida pra ele com umas 15 cervejas, só pra marcar a data. Então dispensamos a de hoje.
Aliás, este tipo de serviço sempre sobra pra mim. Às vezes acho que vim pra este mundo só pra duas coisas: fazer amigos e companhia para as pessoas.
Eu não sei que merda que faço quando estou bêbado que todo mundo gosta. Enfim, só sei que no dia seguinte sempre apareço meio machucado. Devo ter duas personalidades, ser sonâmbulo ou coisa parecida, porque realmente só lembro do mesmo Carlos super tímido de sempre. Mas segundo fontes seguras existe um outro. Deixa pra lá.
Hoje o assunto é amizade, cooperação, consideração, dupla penetração, etc. E a mensagem que eu queria que ficasse é mais ou menos a de sempre: quem tem amigos não precisa de dinheiro pra comprar drogas. Vem tudo de graça e de qualidade. Boa noite. E olha que coisa linda: um boa noite com 0,0% de álcool na cabeça. Sou ou não um exemplo a ser seguido? kiss
quarta-feira, 9 de julho de 2008
domingo, 6 de julho de 2008
Torne-se o que realmente vc é e nunca mais irão confundi-lo com o que desejam que vc seja.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
...
Se saudade matasse vocês já estariam mortos. Porque eu não sinto saudade. Eu não existo. A única coisa concreta que existe em mim são as latas de alumínio que a minha mão pode segurar.
Mesmo assim estou feliz, pois de segunda a sexta elogiam o meu arroz. Não é a mesma coisa de dar um beijo na boca ou abraçar um amigo, mas tem sido confortante.
Sabe, trocar mulher por cerveja não chega a ser um péssimo negócio, mas tem horas que as latas simplesmente não me respondem nada, são muito frias pra mim.
Por outro lado, elas também nunca me perguntam as coisas que não quero responder. E isso é ótimo. Tão bom que nem sei mais de que lado eu fico.Já sei: de nenhum.
Acabo de ver um filme, mas não vou contar também. Vocês nunca vão encontrar para alugar mesmo. Perda de tempo.
Vou agora fazer aquilo que o cazuza dizia: fechar e abrir a geladeira a noite inteira. Mas não é só pela bebida, é pela angústia. Sei lá, bêbado ou não sempre tenho uma angústia.
Aquele maldito numerólogo tinha razão: nunca vou me enquadrar. Mas antes de perder o juízo preciso esperar meus pais morrerem em paz. Eles não merecem o desgosto de descobrir que o filho deles, criado com tanta mordomia, simplesmente não se enquadra.
Mesmo assim, volto a reiterar: estou feliz. Todo este sofrimento só tem feito me sentir mais vivo. Sinto até vontade de viver de vez em quando. Não é incrível?
Meu único problema é que aqui não tenho autorização para amar. Meu cérebro não me concebe uma freqüência compatível com as moças desta região. Eu simplesmente não me atraio por ninguém. Só pelas minhas amigas mesmo.
Até porque elas são um tesão de gente. Me tratam muito bem. Fazem tudo por mim. Quer dizer, quase tudo. Ainda não tive favor sexual de nenhuma.
E pra quem não acredita em amizade entre homem e mulher, eu grito: existe sim, porra. Claro que sempre rola de uma das partes um interessezinho sexual e etc. Mas nada que um chipanzé também não sinta por uma fêmea da mesma espécie. Eu desejo mesmo todas minhas amigas, comeria todas. Até porque só tenho amigas lindas em todas as cidades do mundo. Muitas não conheço ainda, mas tenho certeza que as tenho.
E o mais legal é que quando elas me vêem elas sorriem. Nossa, isso faz toda a diferença. Na minha opinião, sorriso de mulher deveria virar remédio. Melhor, deveria virar genérico, com até 70% de desconto em qualquer drogaria.
E depois a gente ainda enfia o pinto nessas bocas que sorriem tão lindamente. Que pecado. E eu nem comecei a falar de cu. Pretendo fazer isso lá pra linha 78 deste texto. Te espero lá.
Na verdade, espero nada. Só estava perdendo meu tempo aqui porque realmente não tenho mais nada interessante pra fazer bêbado a uma hora dessas. Poderia me masturbar, mas não quero. Poderia ligar para algum de vocês e fazer aquelas surpresas de bêbado, mas é melhor evitar.
Se vocês quisessem falar comigo já teriam ligado. Tenho dois celulares seus filhos da puta!!!! Tô brincando. Quem me conhece sabe que odeio telefone. Gosto mesmo é dessa coisa subentendida. Vocês sabem que eu amo vocês mais que a mim mesmo e eu suponho que alguns de vocês também gostem de mim. Isso pra mim é o suficiente, juro.
Bom, acho que não há hora melhor para parar de escrever do que agora. Acabo até de cumprir aquele velho ritual de bêbado: sair dizendo que ama todo mundo. Pois é, infelizmente sou uma pessoa muito comum. Tão comum que acabo de colocar os meus fones de ouvido no saco só para os meus futuros filhos já irem conhecendo o meu gosto musical. Boa noite. kiss