sexta-feira, 25 de julho de 2008

Overmundo

Nossa, estou cansado. Hoje andei pra caralho. Andei o dia todo pela cidade.

Eu precisava tomar um sol, ver pessoas normais pelas ruas e transpirar um pouco pra tentar desintoxicar o meu corpo.

Então, fui até no zoológico da cidade. Bem, não é bem um ZOOLÓGICO, mas tem uns bichos lá também. Acho até que fui o único a visitar a jaula dos leões hoje. Senti que ficaram me olhando como quem pensasse: o que este maluco está fazendo aqui em pleno dia útil, às três da tarde?

Bom, eu tinha ido pra ver eles mesmo. Adoro os animais. Eles são a maior prova de que os verdadeiros animais somos nós, sempre.

Bom, depois da minha visita aos ameaçadores leões banguelas de Ribeirão Preto, segui minha jornada em direção ao centro.

Na verdade, eu não tinha muita direção, mas centro de cidade sempre é mais eclético. Tem mais ladrão, mais putas, mais cds piratas, etc. Então, segui nesta direção por algum tempo.

Pelo caminho, fui encontrando um monte de coisa super desinteressante. Encontrei um Sebo de Livros que não possuía nenhuma seção sobre comunicação, e nem nada parecido. Deve ser por isso que o povo desta cidade não sabe se comunicar. Em compensação, a seção de auto-ajuda tinha uns trinta mil exemplares do Dr. Lair Ribeiro. Como ganha dinheiro esse cara!

Depois do Sebo sem gordura, fui tomar um chopp num antigo e tradicional cinema da cidade. Eu já conhecia lá, tinha ido logo quando cheguei na cidade. É daqueles cinemas que antigamente passavam pornô chanchada, mas que hoje são Cults.

Enfim, virei uma caneca de chopp e segui em direção ao shopping, tinha que mijar. Na real, minha vontade era cagar no shopping. Não no banheiro, no meio da praça de alimentação ou em qualquer outro lugar bem visível. Porque odeio shoppings, mas fui só pra mijar mesmo.

Chegando lá, me senti um idiota, como sempre. Fiquei subindo e descendo escadas-rolantes como um tonto e indo a lugar nenhum. Pra não dizer que não aproveitei nada, entrei em uma livraria. Preço da visita: R$ 108,00.

Pior que eu não queria gastar e nem precisava de nada, mas livros são como garrafas de vodka na geladeira, mesmo sem beber é gostoso ter pra ficar admirando.

Assim que saí do shopping, ainda fiquei andando por algum tempo pelas ruas. Fui atrás de uma sorveteria, troquei olhares com as mulheres que passavam por mim e fui voltando pra casa com o mesmo olhar curioso que tinha me levado até lá.

Quando cheguei em casa, corri direto à cozinha pra tomar água gelada. Abri a geladeira, peguei a garrafa de água, revi minhas latinhas de Brahma, minha garrafa de vodka, meus bifes, meus ovos; fiquei alguns segundos pensando, lembrei que tinha que ler umas coisas, pegar uns emails e ainda inventar umas linhas, como estas, só pra distrair você.

7 comentários:

Flavia Krauss disse...

Uai! Aprender a se comunicar com um livro é ficar sabendo que existe emissor, receptor e mensagem a ser decodificada? Precisa saber que quem arquitetou isso foi o Jackbson ou só decorar o esquema já ta valendo? Talvez esse tal de Lair Ribeiro nunca tenha visto esse esquema pra saber a mensagem pela qual seu receptor tava disposto a pagar pra decodificar...

Anônimo disse...

Frugal e leve.
;o)
bj

Anônimo disse...

é, distraidos

não se trabalha mais?

basta disse...

já disse que adoro aqui? adoro!

Clarice_Reis disse...

cara por que você não foi atrás de uma puta?
HAHAHAHAHaHA!
brincadeira hehe!
Ah fala sério,hoje eu tô tão mal,
e vim aqui pra ver se ria um pouco e fiquei foi com raiva!Ah sei lá o problema deve ta comigo e hey(!) seu desgraçado você esqueceu pela décima vez de ir ao meu blog!Hehe
Brincadeira até que ri um pouco,enfim,que horas que tu entra na net?Daí te mandava um recado no orkut;)
Tô precisando de alguém inteligente pra me mandar scrap,hehe


falô oral,e não morra.
beijos:*

Anônimo disse...

PS: overmundo foi massa

deminina disse...

sou mesmo uma menina travessa e oferecida.
resolvi aceitar sua proposta de colaboração.
mande para o e mail
kisses
di